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Seminário debate papel das instituições e da imprensa no cenário eleitoral

A Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) recebeu, nesta quinta-feira (15), o Seminário “Eleições e Democracia: O Papel das Instituições”. O evento, organizado pela ADEPAR e pela APMP, em parceria com a Ouvidoria-Externa da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) e Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), ocorreu em formato híbrido, presencial e on-line.

Na abertura do evento, estavam presentes na mesa a presidenta da ADEPAR, Jeniffer Beltramin Scheffer, o presidente da APMP, André Tiago Pasternak Glitz, a ouvidora-geral Externa da Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR), Karollyne Nascimento, o procurador-geral de Justiça do Estado do Paraná, Gilberto Giacoia, o defensor-geral da Defensoria Pública do Estado do Paraná, o André Giamberardino, presidente do TRE-PR, Desembargador Welington Emanuel Coimbra de Moura, o presidente da Associação Nacional dos Defensores dos Defensores Públicos (ANADEP), Rivana Barreto Ricarte, a procuradora Regional Eleitoral, Monica Dorotea Bora, o presidente da Associação de Defensores Públicos de Minas Gerais (ADEP-MG), Fernando Campelo Marteleto, e o presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR), Jederson Suzinm.

A presidenta da ADEPAR, Jeniffer Beltramin Scheffer, fez questão de chamar a atenção para o papel dos estudantes em geral, lembrando que eles futuramente terão a missão de defender o estado democrático. “As pessoas mais importantes para ouvir esse debate são os estudantes do estado do Paraná, eles vão defender a democracia no futuro. Nós já estamos nesse processo e precisamos reconhecer que temos fracassado bastante. Dedico esse Seminário aos estudantes, eles são os destinatários, são eles que precisam entender que as instituições devem ser fortes e mantidas”, enfatizou.

O presidente da APMP, André Glitz, destacou a importância de trazer para a sociedade a discussão de temas tão relevantes e reforçou o compromisso das instituições com a defesa da democracia. “A gravidade do momento nos impõe uma postura, muita clara que estamos assumindo aqui publicamente, com coragem. Temos o compromisso com o futuro do Brasil e o futuro do Brasil passa pela manutenção da democracia, valorizando e preservando as instituições”, ressaltou.

O procurador-geral de Justiça do Estado do Paraná, Gilberto Giacoia ressaltou a importância da realização de seminários nesse formato. “Eventos como esse servem como um alerta social de que não queremos, não podemos e não aceitamos retrocessos na democracia, independentemente de onde venham as ameaças”, afirmou.

O defensor-geral da DPE-PR, André Giamberardino e a procuradora Regional Eleitoral, Monica Dorotea Bora também fizeram questão de ressaltar o papel fundamental das instituições para as democracias.

Na mesma linha, o presidente da AMAPAR, Jederson Suzin, citou inclusive exemplo de cidades que são próximas fisicamente, mas que trilharam caminhos diferentes de desenvolvimento de acordo com as instituições que as guiaram.

TRE e Combate à Fake News

O primeiro painel de discussão do dia foi com o desembargador e presidente do TRE-PR, Wellington Emanuel Coimbra de Moura, que contou com a mediação do juiz e ouvidor do TRE-PR, Thiago dos Santos Paiva.

O presidente do TRE explanou sobre a atuação do órgão no processo eleitoral atual, lembrando que o tribunal está levando para diferentes áreas da sociedade o conhecimento sobre as eleições. “Defendo que precisamos ter a coragem de fazer algo diferente e estamos indo até a sociedade para que eles nos reconheçam e confiem em nós como instituição”, explicou.

“Nós levamos o conhecimento sobre o processo eleitoral eletrônico, não só sobre a urna eletrônica, mas do processo como um todo, até a diplomação e quando encerramos muitos ficam surpresos. Isso é levar conhecimento”, completou.

Mídia e Fake News

No segundo painel da manhã, a discussão foi da relação da Mídia e das Fake News e contou com a presença dos jornalistas Rogerio Galindo e Helio Miguel Filho. A presidenta da ADEPAR, Jennifer Beltramin Scheffer mediou o debate sobre o tema.

Os dois jornalistas fizeram questão de destacar a importância do jornalismo profissional e sério, principalmente em momentos históricos para a sociedade. Helio Filho, que lidera o Projeto Comprova, que consiste em combater a desinformação, lembrou que a desinformação é algo que existe há muito tempo, mas que atualmente está disseminada a ponto de ameaçar a democracia. Para ele é papel do jornalismo profissional defender o regime democrático.

“O jornalismo é uma das instituições que fazem parte de um estado democrático. Nós jornalistas temos total intenção em defender a democracia, é nosso interesse. Não podemos ter vergonha de defender um estado democrático”, enfatizou.

Já Rogério Galindo, idealizador do Jornal Plural, disse acreditar que o jornalismo sério e comprometido é a grande forma de combater a desinformação. “Cabe a nós, da imprensa, produzir informação séria, com um jornalismo sério, de verificação, apuração, combatendo informações falsas. O jornalismo pode e dever ser útil em momentos históricos e importantes para a nossa sociedade”, explicou.

Direitos sociais e papel da ciência

O painel que abriu as discussões da tarde foi o de conjuntura econômica, direitos sociais e papel da ciência. Ele foi mediado pela Ouvidora Geral Externa da Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR), Karollyne Nascimento, e teve como palestrantes a advogada e professora de Direito do Trabalho da Unibrasil, Paula Cozero, e o presidente da Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Leonildo José Monteiro Filho.

“O objetivo aqui é caracterizar a conjuntura da crise econômica que estamos vivendo, tratar da relação disso com a ciência, tecnologia, educação e de que forma esse contexto se relaciona com os direitos sociais” explicou a palestrante Paula Cozero, que é também doutora e mestra em Direitos Humanos e Democracia.

O grande debate deste painel foi de como fazer com que as políticas públicas possam impactar nas pessoas em situação de maior vulnerabilidade e de como o estado democrático é importante neste sentido. O hoje presidente da MNPR, Leonildo Filho, é ex-morador de rua e lembrou que seu papel é justamente representar pessoas que atualmente não possuem um local específico para morar.

“Hoje eu representado famílias, pessoas, em sua grande maioria negros, que não conseguiram acessar a uma educação de qualidade. E hoje nós tentamos incluir a população nesse orçamento. As pessoas da rua não têm como discutir as políticas, nós estamos à frente desse papel por elas”, afirmou.

Confiabilidade do sistema eleitoral

Já no último painel do Seminário, o que foi discutido foram as instituições que protegem a democracia e a confiabilidade do sistema eleitoral. O presidente da APMP, André Tiago Pasternak Glitz, foi o mediador e as palestrantes foram a presidenta da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), Rivana Barreto Ricarte, e a procuradora de Justiça do Ministério Público do Paraná (MPPR), Rosane Cit.

Quem abriu as discussões foi a presidenta da ANADEP. Rivana Ricarte fez questão de lembrar do dia simbólico em que o Seminário está aconteceu. “Poder falar de democracia, no dia internacional da democracia, com as instituições, com a sociedade civil, imprensa é extremamente necessário e importante”, destacou.

Ela aproveitou também para reforçar as explanações do primeiro painel do dia, lembrando que as pautas sociais fazem parte de um estado democrático. “Não se consolida uma democracia sem o desenvolvimento social”, complementou Ricarte.

Já a procuradora de Justiça do MPPR, Rosane Cit, defendeu a confiabilidade do processo eleitoral atual e relembrou os históricos de fraudes nos processos anteriores quando eram utilizados os votos em papel.

“A urna eletrônica sofreu uma série de progressos ao longo dos 25 anos, a ponto de podermos afirmar que ela possui uma segurança absolutamente inviolável. O acesso a ela é único e exclusivo do eleitor, que deve chegar e sair da cabine de votação com a consciência limpa que o voto é a expressão da sua vontade e de mais ninguém”, afirmou Cit.

A procuradora mostrou as questões técnicas que garantem a segurança das urnas eletrônicas, que é possível acessar clicando aqui.

DPE-PR autoriza afastamento de membros para participação do Seminário “Eleições e Democracia”

Uma resolução conjunta da 1a e da 2.a Subdefensorias Públicas-Gerais autorizaram as coordenadorias e chefias a dispensar os membros, servidores e estagiários para que participem, sem prejuízo dos serviços essenciais, do Seminário “Eleições e Democracia: o papel das Instituições”, que ocorrerá no dia 15 de setembro, das 9h às 18h, na sede da APMP.

Nas sedes da Capital, a participação deve ocorrer preferencialmente na forma on-line. Já nas sedes do interior a participação só poderá ser de forma on-line. Quem participar deverá apresentar o comprovante de participação à chefia imediata.

O evento contará com quatro painéis e debaterá o processo eleitoral brasileiro, o combate às fake news, a conjuntura econômica-social atual, a atuação da mídia nas eleições e o papel das instituições na manutenção da democracia.

O seminário é organizado pela ADEPAR e pela Associação Paranaense do Ministério Público (APMP), e conta com o apoio da Ouvidoria-Externa da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) e Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Estarão presentes integrantes do Judiciário Eleitoral, jornalistas e comunicadores, analistas econômicos, professores de universidades e representantes de Defensorias e Ministério Público para um debate intenso sobre o momento histórico e sobre a necessidade de se fortalecer a confiança nas instituições estabelecidas na nossa constituição para que possamos continuar a viver numa sociedade democrática.

Clique aqui e leia o requerimento e a resolução.

Clique aqui e faça sua inscrição.

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Nota de repúdio

A Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná repudia toda e qualquer violência xenofóbica dos recentes ataques ao povo nordestino proferidos, principalmente, em virtude do resultado do primeiro turno das eleições presidenciais!

A Lei Nº 9.459/97 determinou ser crime praticar, induzir, incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

O Brasil é um país continental, com uma cultura rica e imensamente diversificada, que nos traz uma grandeza de manifestações que deve ser festejada, e não utilizada como instrumento de violência política!

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Atuação da ANADEP nas Missões de Observação Eleitoral e pautas institucionais marcam assembleia geral de setembro

A ANADEP promoveu, nesta quinta-feira (1º/9), assembleia geral extraordinária de forma híbrida. As defensoras e defensores públicos discutiram assuntos de interesse da categoria no âmbito jurídico e legislativo, além de pautas institucionais. O encontro foi conduzido pela presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte; pela vice-presidenta institucional, Rita Lima; e pela vice-presidenta administrativa, Juliana Lintz.

O primeiro item da pauta foi o debate acerca da participação da ANADEP nas Missões de Observação Eleitoral, com apoio das Associações Estaduais e do DF. A presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte, explicou sobre o trabalho a ser realizado pelos(as) 82 defensoras e defensores públicos que atuarão no período. Ao longo do mês de setembro haverá capacitações com o grupo, bem como orientações sobre a aplicação do questionário no dia do pleito. A Associação Nacional também lançará ação nas redes sociais com foco nas eleições gerais voltadas para os(as) usuários(as) da Defensoria Pública.

Atualizações sobre o XV Congresso Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (CONADEP), que será realizado no mês de novembro, em Goiânia, foram feitas.

Por fim, foram tratadas questões das atividades legislativas e sobre o monitoramento da pauta do Congresso Nacional, após as eleições gerais. No campo jurídico foi dada ciência sobre o ingresso da ADPF 1006 no STF contra o valor do mínimo existencial; o início do julgamento das últimas ADIs relacionadas à prerrogativa de requisição: 6860 (MT), 6861 (PI) e 6863 (PE), de relatoria do ministro Nunes Marques; e o início do julgamento da ADI 6254, contra a Emenda Constitucional n° 103, que trata da reforma da Previdência.

Entre outros temas debatidos na AGE, destacam-se: o convênio com a Editora D’Plácido; e as negociações para a contratação do seguro saúde. Além de pontos relativos a prerrogativas de defensoras e defensores públicos nos estados.

Participaram da assembleia representantes da ADPACRE, ADEPAP, ADEPAM, ADEP-BA, ADPEC, ADEPES, AGPD, ADPEMA, ADEP-MG, AMDEP, ADEP-MS, ADEPAR, ADPEP-PA, ADEPEPE, APIDEP, ADPERJ, ADPERN, ADPERGS, ADEPRO, ADPER, APADEP, ADEPESC, ADPESE e ADPETO.

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Confira a programação completa do Seminário “Eleições e Democracia: O Papel das Instituições”

Encontro terá formato híbrido (presencial e on-line)

O Seminário “Eleições e Democracia: O Papel das Instituições”, promovido pela Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Paraná (ADEPAR) e Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) já tem a programação completa. O encontro ocorrerá no dia 15 de setembro, das 9h às 18h, na sede administrativa da APMP, em Curitiba, e será no formato híbrido, presencial e on-line, com transmissão pelo canal do YouTube APMPParaná. A iniciativa também conta com parceria da Ouvidoria-Externa da Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) e Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

“O objetivo do evento é trazer esclarecimentos para a população sobre como encontrar informações concretas e verdadeiras acerca das eleições, dos candidatos e do sistema eleitoral. Também queremos discutir o papel das instituições na manutenção da democracia e das pessoas exercerem seu direito de voto”, explica a presidenta da ADEPAR, Jeniffer Scheffer.

Para André Tiago Pasternak Glitz, presidente da APMP, o tema deste Seminário é essencial para o debate na sociedade e nas instituições:

Esse Seminário conjunto é diretamente vinculado à missão constitucional do Ministério Público, que é a defesa do regime democrático. Além disso, este encontro possibilitará que a Associação Paranaense do Ministério Público compartilhe com a sociedade e com outras instituições o papel do MP no processo eleitoral, que necessita ser reconhecido e fortalecido”. 

O encontro é voltado para os membros da Defensoria Pública, do Ministério Público, do Judiciário, estudantes de Direito, movimentos sociais e sociedade em geral. As inscrições devem ser feitas aqui.

O Seminário debaterá o processo eleitoral brasileiro, o combate às fake news, a conjuntura econômica-social atual, a atuação da mídia nas eleições e o papel das instituições na manutenção da democracia.

Convidamos integrantes do Judiciário Eleitoral, jornalistas e comunicadores, analistas econômicos, professores de universidades e representantes de Defensorias e Ministério Público para um debate intenso sobre o momento histórico e sobre a necessidade de se fortalecer a confiança nas instituições estabelecidas na nossa constituição para que possamos continuar a viver numa sociedade democrática. Confira abaixo a programação completa.

CRONOGRAMA | Seminário Eleições e Democracia

9h | ABERTURA

9h30 | PAINEL 1: TRE-PR e combate à Fake News

Palestrante

Desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, presidente do TRE-PR.

Aprovado em concurso público no ano de 1990 para o cargo de Juiz substituto, judicou inicialmente na comarca de Cornélio Procópio e, posteriormente como Juiz de Direito, nas comarcas de Marilândia do Sul, Pato Branco, Cascavel e Londrina. Por fim, atuou em Curitiba como Juiz de Direito substituto em 2º Grau. Foi Diretor de Planejamento Estratégico da Amapar, lecionou Técnica Estrutural de Sentença Criminal na Escola da Magistratura do Paraná, e Processo Penal, na Universidade do Norte do Paraná. É especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Tomou posse como Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) no dia 10 de julho de 2014. Eleito em novembro de 2018 exerceu o cargo de 1º Vice-presidente no biênio 2019/2020.

Mediador

Juiz Thiago Paiva dos Santos, Ouvidor do TRE-PR.

Mestrando em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL). Especialista em Direito do Estado (área de concentração em Direito Administrativo) pela UEL. Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Maringá-PR (UEM). Juiz titular do TRE-PR na vaga destinada aos juristas oriundos da advocacia. Ouvidor do TRE-PR. Vice-presidente do Colégio de Ouvidores da Justiça Eleitoral. Membro consultor da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/PR e membro do Conselho Consultivo do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (IPRADE).

10h | DEBATE

10h30 | PAINEL 2: Mídia e Fake News

Palestrantes

Rogerio Galindo, jornalista do Plural.

Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem mestrado em Filosofia. Um dos fundadores do jornal Plural. Recebeu o Prêmio Esso, entre outros. Como tradutor, tem mais de 40 livros publicados.

Helio Miguel Filho, jornalista do Projeto Comprova.

Jornalista formado pela UFPR com passagens por vários veículos paranaenses, pela Câmara Municipal e pela Prefeitura de Curitiba, é editor no Projeto Comprova desde a sua primeira fase. O Projeto Comprova é uma iniciativa colaborativa e sem fins lucrativos criada em 2018 e que hoje reúne jornalistas de mais de 40 veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações suspeitas sobre políticas públicas, eleições presidenciais e a pandemia de covid-19 que foram compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens. O projeto está em sua quinta fase.

Mediadora

Jeniffer Beltramin Scheffer, presidenta da ADEPAR.

Formada pela UFPR, cursou 4 períodos de Direito na Universidade de Heidelberg/Alemanha. É pós-graduada pelo Instituto de Criminologia e Política Criminal em Direito Penal e Criminologia, e ingressou na carreira da Defensoria Pública do Estado do Paraná em 2016. Desde novembro de 2021 é Presidenta da Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná (ADEPAR).

11h30 | DEBATE

12h | INTERVALO ALMOÇO

13h30 | PAINEL 3: Conjuntura econômica, direitos sociais e o papel da ciência

Palestrantes

Paula Cozero, professora de Direito do Trabalho no UniBrasil.

Doutora e mestra em Direitos Humanos e Democracia pela UFPR. Professora de Direito do Trabalho no UniBrasil. Pesquisadora do Núcleo de Direito Cooperativo e Cidadania do PPGD/UFPR. Advogada.

Leonildo José Monteiro Filho, coordenador nacional do Movimento Nacional de População de Rua (MNPR).

Mediadora

Karollyne Nascimento, Ouvidora-externa da DPE-PR. 

Conselheira Municipal de Saúde, Conselheira no conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Membra consultiva da CDSG/OAB, Membra consultiva da CEVIGE/OAB, Membra do Comitê LGBTI da Sejuf, Membra do GT da SESP, Membra do GT do DEPEN/PR, Membra da Marcha Mundial das Mulheres. Faz parte de vários grupos de trabalho como o Pop Rua, Desencarcera PR, Pastoral Carcerária, entre outros. Feminista.

14h30 | DEBATE

15h | PAINEL 4: Instituições de proteção da democracia e confiabilidade do sistema eleitoral

Palestrantes

Rosane Cit, procuradora de Justiça do Ministério Público do Paraná (MPPR).

Procuradora de Justiça do MPPR desde 2017 e coordenadora das Promotorias de Justiça Eleitorais. 

Rivana Barreto Ricarte, presidenta da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP).

Defensora Pública do Estado do Acre desde 2002, atua como Defensora Pública Interamericana, perante a Corte e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos desde 2016. Possui mestrado em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (2012) e doutorado em Direito pela Faculdade de Direito da USP (2018). É diplomada em Direitos Humanos e Direito Humanitário pela Washington College of Law da American University (2014). Membra da Coletiva de Mulheres Defensoras Públicas do Brasil, desde 2016.

Mediador

André Tiago Pasternak Glitz, presidente da APMP.

Promotor de Justiça do MPPR. Presidente da Associação Paranaense do Ministério Público. Coordenador da Comissão de Proposições Legislativas da CONAMP. Masters of Laws (LL.M) pela Columbia Law School (Nova York, EUA). Professor da Fundação Escola do Ministério Público do Estado do Paraná (FEMPAR).

17h | DEBATE

18h | ENCERRAMENTO

 

SERVIÇO

Seminário “Eleições e Democracia: O Papel das Instituições

Data: 15/09/2022

Horário: Das 9h às 18h

Inscrições: Gratuitas. Inscreva-se aqui.

Local: Rua Mateus Leme, 2018, 3º andar, Curitiba/PR

Formato: Híbrido (presencial e on-line – com transmissão ao vivo pelo YouTube APMPParaná)

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ADEPAR e APMP promovem Seminário “Eleições e Democracia: O Papel das Instituições”

A Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná́ (ADEPAR), em parceria com a APMP – Associação Paranaense do Ministério Público, promove o Seminário “Eleições e Democracia: O Papel das Instituições no dia 15 de setembro, das 9h às 18h, na sede administrativa da APMP, em Curitiba. O encontro é voltado para os membros da Defensoria Pública, do Ministério público, do Judiciário, estudantes de direito, movimentos sociais e sociedade em geral.

O Seminário debaterá o processo eleitoral brasileiro, o combate às fake news, a conjuntura econômica-social atual, a atuação da mídia nas eleições e o papel das instituições na manutenção da democracia. Convidamos integrantes do Judiciário Eleitoral, jornalistas e comunicadores, analistas econômicos, professores de universidades e representantes de Defensorias e Ministério Público para um debate intenso sobre o momento histórico e sobre a necessidade de se fortalecer a confiança nas instituições estabelecidas na nossa constituição para que possamos continuar a viver numa sociedade democrática.

A programação completa será lançada em breve. Aguarde!

SERVIÇO

Seminário “Eleições e Democracia: O Papel das Instituições

Data: 15/09/2022

Horário: Das 9h às 18h

Local: Rua Mateus Leme, 2018, 3º andar, Curitiba/PR

Formato: Híbrido (presencial e on-line – com transmissão ao vivo pelo YouTube)

#SAVETHEDATE!

APMP e ADEPAR juntas pela Democracia!

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Adepar premia as três melhores teses do VI Encontro de Teses

Defensoras e Defensores Públicos de várias regiões do Paraná participaram ontem (20/05) do VI Encontro Anual de Teses da instituição, organizado pela Escola da Defensoria Pública do Estado do Paraná (Edepar) e pela ADEPAR. O encontro faz parte da cultura da instituição de promover o debate sobre os entendimentos criados e usados pelos defensores em seu trabalho diário e, caso tais entendimentos sejam aprovados, que passem a nortear o trabalho dos demais. O objetivo é estabelecer em consenso uma estratégia jurídica institucional adequada para todas as áreas de atuação, usada como referência por um Defensor que venha a atender a mesma demanda.

Jeniffer

“O Encontro de Teses é um dos eventos mais importantes coordenados pela Escola e pode nortear a atuação dos defensores e defensoras. (O que é definido no encontro) serve de parâmetro para a atuação”, afirmou o Diretor da Edepar, o Defensor Público Leônio Araújo dos Santos Júnior.

De acordo com ele, o encontro está previsto em lei, mas não é obrigatória a participação dos profissionais.

Ao todo, durante o Encontro, foram apresentadas 13 teses. Uma delas foi apresentada pelo Defensor Público de Foz do Iguaçu Vinicius Santos de Santana. Ele colocou em debate a prática usada em um caso no município em que atua. Santana pediu em Habeas Corpus (HC) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que dois adolescentes apreendidos por ato infracional equiparado ao crime de tráfico de drogas fossem ouvidos também ao fim da audiência de instrução, e não apenas durante a audiência de apresentação dos jovens.

O ministro Ricardo Lewandowski acolheu os argumentos do Defensor. Além disso, determinou que os dois sejam ouvidos novamente, no último ato da audiência de instrução.

“Hoje estou apresentando algumas teses. O Encontro faz parte do nosso aprimoramento técnico, ajuda a expandir a atuação no estado todo. Uma delas, que apresento hoje, já tem, inclusive, sido usada”, afirmou Santana sobre o argumento usado no STF.

O Coordenador do Núcleo Itinerante das Questões Fundiárias e Urbanísticas da DPE-PR (Nufurb), Defensor Público João Victor Rozatti Longhi, também apresentou três teses.

“O Encontro nos ajuda a parar com a correria do dia a dia para que possamos aprimorar cientificamente nossa atuação funcional, e alinhar estratégias em favor das pessoas assistidas”, ressaltou.

O Defensor Público de Umuarama, Cauê Bouzon Machado Freire Ribeiro, propôs também três teses para serem consolidadas pela instituição. O trabalho dele é na área Criminal. Segundo uma das teses, é cabível o acordo de não persecução penal quando evidente a futura aplicação da causa de diminuição prevista no artigo 33, parágrafo IV, da Lei Federal 11.343/06, que regula o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.

“Com essa tese, indico que cabem esses acordos nos casos de tráfico privilegiado, visando a diminuir o número de pessoas encarceradas e respondendo a processos por tráfico de drogas. Entendo ser interessante fixar esse entendimento, pois o tráfico de drogas é o crime responsável pelo maior número de prisões e processos [no país], sendo válida qualquer iniciativa para diminuir esses números”, explicou. Por isso, para ele, o Encontro é um momento muito importante para trocar experiências e unificar a atuação em favor da sociedade.

Outra tese debatida durante esta sexta-feira, foi a sobre o direito subjetivo da mulher de pedir, na Justiça, a interrupção terapêutica da gestação nos casos de anomalias fetais incompatíveis com a vida extra-uterina, por se tratar de conduta penalmente atípica.

“Não é crime. As mulheres que passam por isso têm um grande sofrimento físico e psíquico, e esse direito pleiteado é fundamental para preservar a saúde delas”, afirmou a Chefa de Gabinete da Defensoria Pública-Geral, Defensora Pública Lívia Martins Salomão Brodbeck e Silva, que coordenou o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (NUDEM) entre 2019 e 2021.

Ela e a atual Coordenadora do NUDEM, a Defensora Pública Mariana Martins Nunes, apresentaram a tese em conjunto.

A Adepar premiou as três melhores teses do dia:
1 Lugar – Vinicius Santos de Santana
Novo Kindle Paperwhite: tela de 6,8″

2 Lugar – Mariana Martins Nunes e Lívia Martins Salomão Brodbeck e Silva
ASSINATURA DO CLUBE CAFE – SELECÕES ESPECIAIS (ARROJADO) – 250GR – ANUAL ou ASSINATURA DA CERVEJA BOX – 2 CERVEJAS POR MÊS – ANUAL

3 Lugar – Vinicius Santos de Santana
VALE COMPRAS DE 350 REAIS EM QUALQUER LIVRARIA

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Alep celebra Dia Nacional da Defensoria Pública

A Assembleia Legislativa do Paraná celebrou nesta quarta-feira (18), durante o grande expediente da sessão plenária, o Dia Nacional da Defensoria Pública, comemorado no dia 19 de maio. A presidenta da Associação das Defensoras Públicas e dos Defensores Públicos do Paraná (ADEPAR), Jeniffer Beltramin Scheffer, e o defensor público-geral do Estado do Paraná, André Ribeiro Giamberardino, fizeram uso da palavra na tribuna da Casa. Para comemorar a data, a fachada da Assembleia Legislativa vai ser iluminada nesta quinta-feira (19) pela cor verde, escolhida para simbolizar a Defensoria Pública em todo o Brasil. A proposta da tribuna livre desta quarta-feira foi apresentada pelo primeiro secretário da Casa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD).

A presidenta da ADEPAR destacou para os deputados paranaenses a campanha nacional promovida pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), com apoio das Associações Estaduais e do DF. Este ano, o tema central é “ONDE HÁ DEFENSORIA, HÁ JUSTIÇA E CIDADANIA”.

“Nunca foi tão importante preservar e garantir ao povo sua cidadania. E cidadania se garante e se conquista com direitos. Infelizmente, o cidadão brasileiro nem sempre recebeu seus direitos constitucionais previstos. Muitas vezes é necessário recorrer ao Judiciário para garantia desses direitos”, disse. “Assim, defensores públicos atuam na ajuda de construção de políticas públicas de garantia de direitos aos grupos vulneráveis. É uma ação de transformação social profunda e necessária. Por isso, a população merece uma Defensoria cada vez mais sólida e forte. Precisamos do apoio dos legisladores para crescermos e aumentarmos em número e tamanho. Dessa forma, conseguiremos entregar a prestação de um serviço público essencial para concretização de sua plena cidadania”, completou.

O defensor público-geral da instituição, André Ribeiro Giamberardino, lembrou a importância de uma Defensoria Pública forte e acessível. “O acesso à Justiça é o direito a ter direitos. Cabe-nos neste momento comemorar que ela exista, celebrando e defendendo seu crescimento. A Defensoria é um gasto público com tanto retorno social que pode ser considerada um investimento. Cabe-nos também agradecer o apoio desta Assembleia em todos esses anos para consolidação da Defensoria. Ela é um direito do povo, uma instituição feita por pessoas e pelas pessoas com o ofício de estender a mão a quem mais precisa”, destacou.

Já o deputado Romanelli salientou a importância da criação da Defensoria Pública do Paraná, há 11 anos. Ele também frisou o trabalho realizado ao longo do tempo para a valorização e fortalecimento do órgão. “São 11 anos de muita luta. A primeira batalha vencida foi a própria criação da Defensoria. A seguir, nos concentramos na convocação de servidores, ampliação do orçamento, melhorias na infraestrutura, a criação de núcleos no interior e, mais recentemente, a instalação de um posto na Assembleia Legislativa. O motivo desse apoio é a certeza da importância do papel Defensoria para o Paraná, para a defesa da democracia e da cidadania”, afirmou.

O parlamentar destacou ainda o relevante trabalho desempenhado por defensoras e defensores, que já atuaram em mais de 1,4 milhão de processos. “Só no ano passado, a Defensoria atuou em 294 mil processos judiciais no Estado. Como advogado sei da função essencial da Defensoria no estado democrático de direito, fazendo valer o ordenamento jurídico e assegurando que as pessoas que mais necessitam do Estado tenham suporte jurídico adequado. A Defensoria é um instrumento imprescindível para que os direitos de todos sejam garantidos e para que a Justiça esteja acessível para todos os cidadãos”, reforçou.

O Dia Nacional da Defensoria Pública foi instituído pela Lei nº 10.448, de 9 de maio de 2002.

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ANADEP lança campanha nacional 2022

Em maio, a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), com apoio das Associações Estaduais e do DF, o Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Gerais (CONDEGE) e Defensorias Públicas Estaduais e do DF, lançará a Campanha Nacional 2022.
Este ano, o tema central será “ONDE HÁ DEFENSORIA, HÁ JUSTIÇA E CIDADANIA”. A iniciativa terá como objetivo mostrar que a Instituição é a referência para o acesso à justiça e garantia de cidadania às pessoas em situações de vulnerabilidades.
A campanha terá duas linhas de sensibilização. A primeira destacará os serviços prestados pelas defensoras e defensores públicos às pessoas necessitadas que precisam de auxílio para garantia dos seus direitos e resolução de conflitos. Apenas em 2021, a Defensoria Pública Estadual e Distrital realizou mais de 15 milhões de atendimentos jurídicos em todo o país.
Ao mesmo tempo, a segunda linha de sensibilização trará luz sobre o olhar necessário de fortalecimento de aspectos estruturantes da Defensoria Pública. É importante assegurar melhoria dos orçamentos destinados ao órgão para que se possa aprimorar a estrutura material e física das sedes, romper o ciclo de evasão de profissionais, aumentar o número de concursos públicos e alcançar ampla expansão territorial.

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EDITAL DE RETIFICAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – ADEPAR

Ficam os associados e associadas da Associação de Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná – ADEPAR informados que a AGO agendada para o dia 27/04/2022 às 9:30 será realizada somente na forma online com link e senha de acessos abaixo:

https://us06web.zoom.us/j/83397153501?pwd=RUlzcDJRMGpBYkh1OXdlWEdmdjdkUT09

ID da reunião: 833 9715 3501
Senha de acesso: 9yVah5

Curitiba, 24 de abril de 2022.

JENIFFER BELTRAMIN SCHEFFER
Presidenta da ADEPAR

EDITAL DE RETIFICAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – ADEPAR Read More »

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