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Defensores Públicos ministram palestra para alunos da Faculdade Educacional de Araucária

Defensor Público do Paraná Wisley Rodrigo dos Santos
Defensor Público do Paraná Wisley Rodrigo dos Santos

Optar por uma especialidade no âmbito de uma profissão é tão importante quanto a escolha da carreira em si. É preciso conhecer mais a fundo o campo em que se pensa atuar. A missão é ainda mais difícil em uma área tão vasta quanto o Direito.

Os Defensores Públicos do Paraná Wisley Rodrigo dos Santos e Juliano Marold levaram a sua reflexão aos estudantes de Direito da Facear (Faculdade Educacional Araucária), em iniciativa promovida pelo Centro Acadêmico Miguel Reale.

Na palestra “Atribuições da Defensoria Pública no processo penal, júri e execução penal”, os Defensores falaram para os jovens sobre o trabalho do Defensor e a importância da Defensoria Pública – instituição que visa a garantir o acesso à justiça para a população vulnerável. 

Defensor Público do Paraná Juliano Marold
Defensor Público do Paraná Juliano Marold

Wisley e Juliano explicaram e deram exemplos de como esse trabalho é desenvolvido no Paraná, em particular na área penal, ressaltando sua importância para a consolidação do Estado Democrático de Direito, em que os direitos fundamentais são respeitados.

Para os Defensores, o evento, além de divulgar o trabalho da Defensoria, abriu perspectivas para os universitários da possibilidade de atuação profissional na área.

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Defensor Público do Paraná Diego Cantoario lança 2ª edição do livro “Execução por quantia certa contra a Fazenda Pública”

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O Defensor Público do Paraná Diego Martinez Fervenza Cantoario lançou, neste mês de setembro, a 2ª edição do livro “Execução por quantia certa contra a Fazenda Pública”. A obra analisa o regime jurídico da execução por quantia certa contra a Fazenda Pública com foco nas disposições constitucionais sobre a matéria.

A partir do tema central o autor também aborda assuntos como: o parcelamento da satisfação dos precatórios, compensação, acordos extrajudiciais, sequestro de verbas públicas e os fundamentos da existência do tratamento diferenciado concedido aos entes públicos no Brasil, principalmente, a partir do interesse público, separação dos poderes e igualdade.

Segundo Diego, o livro mostra-se relevante tanto para aqueles que desejam aprofundamento teórico no tema quanto para os Defensores Públicos que têm atuação em demandas contra entidades públicas.

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Defensora Camille Costa ministra palestra durante curso de extensão na Universidade de Brasília sobre o povo cigano

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A Defensora Pública do Paraná Camille Vieira da Costa participou, como uma das palestrantes, do curso de extensão “Povos romani – Os assim chamados ciganos: da invisibilidade à cidadania”, que foi realizado hoje, dia 9 de setembro, na Unb (Universidade de Brasília).

O curso teve como objetivo trazer para o universo acadêmico as dificuldades de acesso a direitos sociais básicos enfrentadas pelos ciganos, abordar aspectos culturais e falar sobre a discriminação sofrida pela comunidade cigana.

Segundo Camille, os ciganos são uma parte importante da cultura brasileira que merece ser respeitada e valorizada. Ela defende ainda que a discriminação que eles sofrem é fruto da falta de conhecimento.

“Mesmo no meio acadêmico ainda existe a falta de informações sobre os ciganos. A partir do momento em que você desconhece um assunto, a sua visão está totalmente permeada pelos estereótipos. Para vencer o preconceito é preciso conhecimento e respeito”, pontua a Defensora.

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A antropóloga Jamilly Rodrigues da Cunha e a advogada Priscila Godoya também participaram da mesa do evento. Após a fala das palestrantes, estudantes e professores debateram o tema.

O curso foi realizado pela AMSK/Brasil (Associação Internacional Maylê Sara Kalí), que é formada por um grupo de mulheres descendentes de ciganos.

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Por dentro da Adepar: entrevista com o diretor Maurício Faria Junior

Maurício

A entrevista de hoje é com o diretor jurídico da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Maurício Faria Junior.

Natural de São Paulo, Maurício é formado na UNESP (Universidade Estadual Paulista) e Defensor Público no Paraná desde o final de 2013.

Adepar – Conte um pouco sobre a sua trajetória profissional?

Maurício Faria Junior – Sou nascido em São Paulo, sendo que estudei o ensino fundamental e médio na cidade de Osasco. Aos 17 anos mudei meu domicílio para o interior de São Paulo, na cidade de Franca, com a finalidade de realizar o curso de Direito na UNESP. Após o início da graduação, prestei concursos visando ingressar na carreira pública. Quando estava no segundo ano da graduação em Direito fui aprovado em concurso público que visava o provimento do cargo de Oficial de Promotoria, no Ministério Público do Estado de São Paulo. No ano seguinte fui nomeado para tal cargo, sendo que iniciei o exercício da função na cidade de Jardinópolis.

Permaneci nesta cidade por apenas três meses, eis que obtive a permuta para a cidade de Franca, o que facilitou a continuidade do curso de graduação. Na cidade de Franca exerci minhas funções na 4ª Promotoria de Justiça, a qual tinha atuação no âmbito criminal, sendo que permaneci em tal promotoria de 2007 até 2013, quando pedi exoneração do cargo para assumir as funções de Defensor Público no Estado do Paraná.

No momento em que ingressei na instituição optei pela escolha de uma Defensoria Pública com atribuição na área criminal, eis que minha paixão sempre foi atuar na área criminal, ante a possibilidade de auxiliar pessoas que não têm a quem recorrer quando se veem diante de um aparato estatal tão fortalecido buscando sua condenação criminal. Após quase dois anos atuando junto às Varas Criminais de Curitiba, em 2016 iniciei minha atuação perante às Audiências de Custódia de Curitiba, função hoje exercida por mim.

Adepar –  Quando surgiu o interesse em se tornar Defensor Público?

Maurício Faria Junior – Inicialmente deve ser ressaltada a formação crítica que possui no curso de Direito. Durante minha graduação adquiri uma visão muito crítica acerca do direito e da gama das relações sociais que estão envolvidas e influenciam decisivamente em tal área. Iniciada minhas funções na carreira pública tive a oportunidade de visualizar a atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário na área criminal. Não obstante a nobreza de tais carreiras, o conservadorismo institucional não se coadunava com os meus interesses, o que contribuiu pelo desinteresse no exercício de tais funções.

Porém, neste momento de perda de interesse por tais carreiras, tomei conhecimento acerca da existência da Defensoria Pública, a qual estava em um período de expansão no Estado de São Paulo. Após estudar e conhecer as funções da Defensoria Pública e constatar que elas eram realmente exercidas na prática, através da instalação da Defensoria Pública em Franca neste período, tomei a decisão de que esta era a instituição na qual queria ingressar e trabalhar, sempre ouvindo atentamente conselho de Defensores Públicos. E, após um período árduo de estudos, consegui minha aprovação no concurso de Defensor Público do Estado do Paraná. Ao iniciar o exercício de minhas atribuições confirmei aquilo que já tinha constatado anteriormente: é esta a função que desejo exercer durante minha vida.

Adepar – Então, o que significa ser Defensor Público para você?

Maurício Faria Junior – Ser Defensor Público é, acima de tudo, auxiliar as pessoas que são marginalizadas socialmente. O Defensor Público tem o dever de atuar com a finalidade de minimizar as consequências dessa exclusão social, através da propositura de demandas processuais, da realização da defesa processual de um hipossuficiente, da atuação na educação em direitos e na solução extrajudicial de conflitos. Ainda, significa dar voz a grupos minoritários da sociedade, de modo que eles obtenham direitos e sejam tratados isonomicamente na sociedade. O Defensor Público tem mais que um papel processual: tem a função de mudar a realidade social.

Adepar – Quais os motivos que o levaram a participar da Adepar?

Maurício Faria Junior – A motivação foi auxiliar mais ativamente os membros da Defensoria nas demandas que surgem em decorrência de um papel ativo no exercício das funções, papel este que tinha sido efetuado de forma brilhante na gestão anterior. Além disso, a possibilidade de contribuir para a formação de uma jovem Defensoria Pública, através de escolhas passíveis de serem feitas pela Adepar em benefício de seus associados, foi essencial para a participação.

Adepar – As defensorias possuem, além dos Defensores, uma equipe multidisciplinar, composta por assistentes sociais, psicólogos, assessores jurídicos e outros profissionais. Qual a importância da atuação destes profissionais auxiliando o trabalho dos Defensores?

Maurício Faria Junior – Todos os profissionais que atuam na Defensoria Pública são essenciais para que seja efetivado um trabalho excelente. A Defensoria não funcionaria sem o trabalho árduo desempenhado por todos os servidores da instituição, pelos estagiários e pelos funcionários terceirizados.

Cada um deles tem um papel relevantíssimo, sendo que nenhum Defensor conseguiria trabalhar se não fosse o auxílio incansável dos psicólogos e assistentes sociais, que permitem um trabalho que não seja meramente processual, mas sim transformador da realidade social; sem a ajuda dos assessores jurídicos não seria possível o cumprimento das atividades processuais da Defensoria, ante a alta quantidade de movimentação processual; sem o auxílio dos técnicos não seria possível a adequada organização da instituição, com a realização de tarefas administrativas essenciais no dia a dia da Defensoria; sem a ajuda de outros profissionais de diversas áreas não seria possível a realização de licitações, pagamento, gestão de recursos humanos, agenda, informática, dentre outras inúmeras atividades que são primorosamente executadas por tais servidores; sem a contribuição dos estagiários, não seria possível a adequada execução de inúmeras atividades, dado o trabalho, muitas vezes além das atribuições, de tais estudantes, os quais elaboram peças e ao mesmo tempo fazem atividades administrativas; e, por fim, o auxílio dos terceirizados, que permitem o funcionamento da Defensoria, cuidando de seu patrimônio e zelando pela limpeza das sedes.

Concluo: cada função exercida na Defensoria Pública é essencial ao seu funcionamento, sendo que cada servidor está deixando sua marca magistral e indelével nessa belíssima história que é criada na instituição.

 

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Projeto da Defensoria em Ponta Grossa aproxima detentas de seus familiares

Projeto o cárcere e a saudade - Ponta Grossa1 - 25-08-2016
Equipe da Defensoria em Ponta Grossa

Manter contato com alguém da família nem sempre é fácil para quem está cumprindo pena em regime fechado, mas uma iniciativa idealizada pela Defensoria Pública do Paraná, em Ponta Grossa, está revertendo esta situação e reaproximando as detentas de seus familiares.

Batizado de “O cárcere e a saudade”, o projeto permite que as detentas da cadeia pública Hildebrando de Souza, em grupos de vinte mulheres por vez, possam se comunicar com familiares distantes por meio de cartas, fotos, mensagens e vídeos.

O projeto começou em julho e foi concebido em conjunto pelos Defensores Públicos do Paraná Ana Paula Costa Gamero, Julio Cesar Duailibe Salem Filho, Monia Regina Damião Serafim e Ricardo Milbrath Padoim, pela assessora jurídica Silvia Haas Amaral, pelas assistentes sociais Letícia de França, Evelyn Matioski e Maria Stella Inocenti Orlandini, e pela psicóloga Patrícia Olbermann Duda.

Segundo a psicóloga Patrícia, a reconstrução dos laços afetivos fortalece as detentas porque traz autoconfiança e melhora a autoestima delas. Além disso, o contato com os familiares gera um impacto positivo dentro da própria cadeia, melhorando a relação entre as detentas.

“Para as mulheres, percebeu-se até o momento que é uma forma de tranquilizá-las, pois muitas não sabiam se os familiares estavam bem e até mesmo achavam que haviam sido esquecidas por eles; além disso, é um meio para fortalecê-las para o cumprimento da pena”, conclui Patrícia

Tema de reportagem

“O cárcere e a saudade” foi tema de uma reportagem recente da RPCTV. Clique aqui ou sobre a imagem abaixo para assistir a reportagem.

Projeto Ponta Grossa - 29-08-2016-1

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Palestra da Defensora Pública de São Paulo Vanessa Vieira e da especialista em direitos LGBTI Giana De Marco estão disponíveis na área restrita do nosso site

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As palestras da Defensora Pública de São Paulo Vanessa Vieira e da especialista em direitos LGBTI Giana de Marco estão disponíveis no nosso site. Os temas abordados foram “Tutela dos direitos LGTBI pela Defensoria Pública” e “O registro de filiação homoafetiva”.

As palestras foram promovidas pela Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), pela Edepar (Escola da Defensoria Pública do Estado do Paraná) e pelo Núcleo de Atendimento Inicial de Família da DPPR (Defensoria Pública do Paraná) e aconteceram, no dia 28 de junho, na sede da DPPR.

Acesso exclusivo

Para acessar a área restrita do site clique no banner que se encontra no fim da página inicial ou dentro do botão “Sobre Nós”. A senha de acesso pode ser solicitada através do e-mail diretoria@adepar.com.br.

Para acesso rápido, clique sobre os banners abaixo e digite a senha:

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Projeto da Defensoria em Cianorte oferece auxílio para mulheres vítimas de violência

Foto: Thinkstock
Foto: Thinkstock

Há um ano Maria* encontrou, em um projeto da DPPR (Defensoria Pública do Paraná) em Cianorte, um espaço para minimizar a dor e superar o trauma deixado pela violência doméstica.

“Ter um lugar onde encontrar pessoas que passaram pela mesma situação e querem superar o problema assim como eu é muito importante para mim. Os encontros me deram força e coragem para superar os traumas que a violência causou”, revela Maria.

O projeto da Defensoria em Cianorte de combate à violência contra a mulher funciona através da realização de atendimentos individuais e coletivos que têm como objetivo minimizar o sofrimento e oferecer recursos para que as mulheres possam superar os problemas decorrentes da violência. Também são realizadas palestras para discutir o assunto. 

O projeto foi criado em abril de 2015 pela psicóloga Aline Hoepers, com o apoio dos Defensores Públicos do Paraná Francine Amorese e Gilson Rogério Duarte de Oliveira e da psicóloga Tânia Divino.

Este ano a iniciativa está atendendo 35 mulheres que são continuamente avaliadas pela psicóloga Aline e pela assistente social Grazielle Ganhão e acompanhadas pelos Defensores. Cada caso recebe atendimento específico e dura o tempo que for necessário.

Ao todo, 22 reuniões foram realizadas e cerca de 240 atendimentos psicológicos. De acordo com a psicóloga, os encontros oferecem suporte para que as mulheres adquiram mais autoconfiança.

“Tanto os atendimentos individuais como em grupo agregam a construção de novas possibilidades na vida das mulheres, visando empoderá-las para que elas possam superar um grande violência vivida”, pontua Aline.

As reuniões acontecem a cada 15 dias, na sede da DPPR em Cianorte, que fica na Avenida Maranhão, 255, no centro da cidade. Quem tiver interesse ou quiser mais informações basta ligar para (44) 3637-2469.

*Maria é um nome fictício criado para preservar a identidade da assistida.

Lei Maria da Penha

Lembrando que há poucas semanas, no dia 7 de agosto, foi comemorado o 10º aniversário da Lei Maria da Penha.

Lei Maria da Penha

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