Pesquisar

Aniversariantes do mês de março

A Adepar deseja muitas realizações e saúde para quem luta todos os dias por uma sociedade mais justa!

#Adepar #DefensoriaSim #Defensorando ‪#DefensoriaPúblicadoParaná

Defensora Pública consegue decisão favorável para garantir o tratamento para menino autista

Imagem ilustrativa

A Defensora Pública do Paraná Camille Vieira da Costa conseguiu uma decisão favorável, na 19ª Vara Cível de Curitiba, para que um menino autista, de 11 anos, tivesse a cobertura do plano de saúde ampliada para realizar os tratamentos necessários para a doença.

A.L* precisa de acompanhamento médico permanente. Ele realiza, semanalmente, terapias de psicopedagogia, psicologia e fonoaudiologia que eram cobertas pelo plano de saúde de forma limitada.

Ao todo, a empresa disponibiliza 40 sessões anuais para esses tipos de tratamentos. Por isso, A.L* também faz terapia ocupacional e hidroterapia sem o custeio do plano.

“A mãe do A.L* veio buscar a ajuda da Defensoria porque o plano de saúde restringiu muito a cobertura do tratamento, limitando o número de consultas. Com a decisão conseguimos que as terapias que já eram realizadas com o auxílio do plano de saúde de forma reduzida passassem a atender o menino de forma mais ampla, incluindo a terapia ocupacional, antes custeada sem a ajuda do plano”, explicou Camille.  

Como o pedido foi uma tutela de urgência, a determinação precisa ser cumprida pelo plano de saúde a partir da decisão.

“Como a questão do autismo ainda gera muitas dúvidas, acredito que essa decisão positiva pode ajudar no entendimento do tratamento da doença e cooperar para futuras resoluções”, complementou a Defensora.

Defensora Pública consegue decisão favorável para garantir o tratamento para menino autista Read More »

Na mídia: Defensores Públicos criticam propostas “anticrime” do governo

Fonte: Conjur

Defensores Públicos criticam propostas “anticrime” do governo

Por Gabriela Coelho

A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep) se manifestou, nesta quarta-feira (20/2) sobre a inconstitucionalidade do trechos do “pacote anticrime”, que altera 14 leis, como Código Penal, Código de Processo Penal, Lei de Execução Penal, Lei de Crimes Hediondos e Código Eleitoral.

Para a Associação, as medidas relativizam princípios como o da presunção de inocência, devido processo legal, ampla defesa e princípio da individualização da pena, assegurados na Constituição Federal.

“Ao permitir a prisão por decisão não definitiva de órgão colegiado, seja ao prescindir da entrevista do réu com seu defensor, ou ainda ao impedir a progressão de regime em razão de circunstâncias abstratas e de difícil constatação, a Constituição Federal é violada”, escreve a Associação no documento.

Em relação à implementação do plea bargain, uma negociação feita entre o representante do Ministério Público e o acusado na fase inicial do processo, a Associação afirma que a ação pode aumentar o encarceramento.

“A aceitação de acordo nesses termos deve ser sempre precedida da correta orientação jurídica ao réu, sendo certo que a Defensoria Pública se encontra presente em apenas 40% das comarcas em todo o país, o que pode agravar o superencarceramento no Brasil e fortalecer as facções criminosas, que atuam dentro de dentro dos presídios”, avaliam os defensores.

Violações
Sobre a possibilidade de submeter os condenados por crime doloso à identificação do perfil genético, a conduta, segundo a Associação, viola o direito de não produzir prova contra si mesmo. “Além disso, a possibilidade de gravação de atendimentos advogados e defensores viola o sigilo profissional e a privacidade que deve ser garantida entre o réu e seu defensor”, defende.

Críticas
O PL anticrime foi apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, no dia 4 deste mês. Na ocasião, o presidente estava internado para a retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal.

Para parte da comunidade jurídica, as medidas têm potencial de atingir efeito contrário ao do buscado. “Populista“, “sem diálogo com a sociedade civil”, “frustrante”, “atécnico”, “um mosaico que não está costurado de forma a dar uma solução sistêmica” são algumas das posições de especialistas ouvidos pela ConJur. Em comum, eles apostam no Legislativo para uma revisão mais acurada das ideias listadas.

Clique aqui para ler a nota da Anadep. 

Na mídia: Defensores Públicos criticam propostas “anticrime” do governo Read More »

Anadep alerta para inconstitucionalidades no pacote anticrime protocolado na Câmara dos Deputados

Fonte: Anadep

Anadep alerta para inconstitucionalidades no pacote anticrime protocolado na Câmara dos Deputados

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, entregou nesta terça-feira (19/2) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), o pacote anticrime na Câmara dos Deputados. A proposta inclui três projetos de lei que alteram a legislação penal e processual penal e serão, a partir de agora, analisadas na Casa.

O pacote anticrime inclui alterações em 14 leis, como o Código Penal, o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Penal, a Lei de Crimes Hediondos, o Código Eleitoral, entre outros. Entre as medidas do pacote estão a elevação de penas para crimes com arma de fogo e o aprimoramento do mecanismo que possibilita o confisco de produto do crime, permitindo o uso do bem apreendido pelos órgãos de segurança pública. Os textos pretendem deixar claro que o princípio da presunção da inocência não impede a execução da condenação criminal após segunda instância. Outra proposta é a introdução de soluções negociadas no Código de Processo Penal.

A ANADEP vê com preocupação o pacote anticrime. Segundo a entidade, o texto apresentado flexibiliza direitos e garantias fundamentais assegurados na Constituição Federal e em tratados internacionais de direitos humanos. “Princípios como o da presunção de inocência, devido processo legal, ampla defesa, além do princípio da individualização da pena não podem ser relativizados”, afirma em nota.

A diretora para assuntos legislativos da ANADEP, Maria Carmen de Sá, explica que a Comissão de Política Criminal da entidade analisará todos os pontos do texto e construirá uma nota técnica que será apresentada aos parlamentares. “A atividade legislativa será fundamental nesse momento porque precisamos dialogar com os deputados para que haja uma análise mais profunda e técnica sobre este tema. Este pacote não será a solução para a segurança pública e pode trazer reflexos danosos para as pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade”, pontua a defensora.

Uma das surpresas do texto em relação ao divulgado anteriormente foi a exclusão de criminalização do caixa dois, que será apresentada em um projeto separado. De acordo com o Moro, a decisão partiu das reclamações de agentes políticos de que caixa dois é um crime grave, mas não tem a mesma gravidade que corrupção, crime organizado ou crimes violentos.

Já o presidente da ANADEP, Pedro Paulo Coelho, explica que as defensoras e defensores públicos analisarão as consequências dessas mudanças legislativas. “O pacote atinge diretamente a população em situação de vulnerabilidade, mormente com a ampliação do instituto da legítima defesa na atuação policial, bem como a execução imediata da pena provisória no Tribunal do Júri. Causa preocupação também, a possibilidade de acordo com imposição de pena ao réu, dispensada a prova, o que demanda a correta orientação jurídica no momento da aceitação do acordo. O problema é que a Defensoria só se encontra presente em 40% das comarcas, ou seja: como garantir ao réu que não tem como custear um advogado a efetiva defesa?”, pontua o presidente da ANADEP.

Moro foi à Câmara acompanhado de outros cinco ministros: da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; da Economia, Paulo Guedes; da Secretaria de Governo, general Alberto dos Santos Cruz; da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves; da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Clique aqui e confira a nota pública da ANADEP sobre o projeto anticrime.

Anadep alerta para inconstitucionalidades no pacote anticrime protocolado na Câmara dos Deputados Read More »

Adepar participa de workshop para aprender mais sobre comunicação e imprensa

Foto: Anadep

O vice-presidente e a assessora de comunicação e imprensa da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Ricardo Padoim e Helem Barros, participaram do workshop sobre comunicação institucional promovido pela Anadep (Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos), no dia 14 de fevereiro, em Brasília.

O evento, coordenado pela assessora da Anadep, Karyne Graziane, reuniu assessores de comunicação e membros da diretoria de diferentes associações estaduais de Defensores para um bate-papo sobre comunicação e imprensa, e uma palestra com a jornalista da Rádio CBN Basília Rodrigues.

Em sua fala, a repórter dividiu suas experiências no jornalismo e apresentou estratégias para pautar e construir uma boa relação com a imprensa. Além disso, os assessores de comunicação tiveram a oportunidade de falar sobre as principais ações que vêm desenvolvendo dentro de suas associações.

Adepar participa de workshop para aprender mais sobre comunicação e imprensa Read More »

Adepar prestigia a posse da nova diretoria da Anadep

Nova diretoria da Anadep – Foto: Anadep

O vice-presidente da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Ricardo Padoim, participou, no dia 13 de fevereiro, da posse da nova diretoria da Anadep (Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos) e passou a fazer parte do conselho consultivo da entidade.

A solenidade aconteceu em Brasília, na sede da associação, e empossou, para o biênio 2019/2021, como presidente, o Defensor Público do Espírito Santo Pedro Paulo Coelho.

“É preciso refletir sobre o que precisa ser feito e o que precisa ser aprimorado no contexto do novo Governo Federal e da nova composição do Congresso Nacional. Não mediremos esforços para alcançar o engrandecimento da Defensoria Pública, buscando o seu adequado reconhecimento e fortalecimento no mundo jurídico, além de lutar contra qualquer investida que signifique retrocessos”, pontuou Pedro em entrevista para a Anadep.

Na ocasião, a Defensora do Acre Rivana Ricarte assumiu o cargo como vice-presidente institucional, o Defensor de Goiás Gustavo Alves de Jesus como vice-presidente jurídico-legislativo, o Defensor de Minas Gerais Flávio Wandeck como vice-presidente administrativo, e a Defensora do Paraná Thaísa Oliveira como diretora de comunicação. 

Os demais integrantes dos conselhos diretor, consultivo e fiscal também tomaram posse.

Para conhecer todos os membros da gestão 2019/2021, clique aqui.

Age da Anadep

Foto: Anadep

Aconteceu também em Brasília, no dia 13 de fevereiro, a assembleia geral extraordinária da Anadep. Representando a Adepar, o vice-presidente, Ricardo Padoim, esteve na reunião.

O encontro, que acontece todos os meses e reúne representantes das associações de diversos estados, foi marcado pela apresentação do balanço de diretoria do biênio 2017/2019, feita pelo ex-presidente da entidade, Antonio Maffezoli.

Na assembleia, também foram debatidos temas como a alteração do estatuto da Anadep, a Campanha Nacional 2019, além de assuntos jurídicos e legislativos.

“Participar da assembleia e da posse da nova diretoria da Anadep foi um momento importante para avaliar o que vem sendo feito pela associação e como cada entidade estadual pode contribuir para a valorização do nosso trabalho e desenvolvimento das Defensorias de todo o país”, ressaltou o vice-presidente da Adepar.

Adepar prestigia a posse da nova diretoria da Anadep Read More »

Nufurb consegue decisão favorável do TJPR para regularizar áreas sem registro

A Defensora Pública e coordenadora do Nufurb, Olenka Lins

O Nufurb (Núcleo Itinerante das Questões fundiárias e Urbanísticas) da Defensoria Pública do Paraná, coordenado pela Defensora Olenka Lins e auxiliado pelo Defensor Vitor Eduardo Oliveira, conseguiu, no dia 12 de fevereiro, uma decisão favorável do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) para regularizar áreas sem registro através do usucapião.

O núcleo, desde 2018, tem ajuizado ações de usucapião rural para que pequenos produtores, que vivem há mais de 20 anos em lotes de menor proporção, tenham o direito ao reconhecimento da propriedade.

A atuação tem o apoio do Projeto Pró rural (Programa de Desenvolvimento Econômico e Territorial), do Governo do Estado, que conta com um Termo de Cooperação Técnico com o ITCG (Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná) para regulamentar as áreas.

“Nessas ações que ajuizamos nos deparamos com diversos entraves, o principal era encontrar nos cartórios a matrícula do imóvel, exigida para que o processo reconhecimento da propriedade das terras aconteça. Mesmo diante de todos os elementos técnicos fornecidos, os cartórios competentes apenas procediam com a pesquisa pela busca nominal da matrícula”, contou Olenka.

Com a determinação da 17º Câmara Cível do TJPR, acatando um recurso do Nufurb, agora é considerada a possibilidade de inexistência de matrícula para algumas propriedades.

“Entendeu-se, ainda que comprovado o esforço da parte autora para busca do proprietário registral, é possível a continuidade da demanda por meio da citação editalícia nas ações de usucapião”, esclareceu a Defensora.

“A decisão mostra extremo conhecimento prático e técnico, além da evidente sensibilidade com a questão fundiária no Estado, contribuindo de maneira crucial com os projetos sociais de regularização de terras destinados à população carente e, consequentemente, para a efetivação do direito social fundamental à moradia digna e adequada”, complementou.

Nufurb consegue decisão favorável do TJPR para regularizar áreas sem registro Read More »

Defensores participam de coletânea sobre socioeducação

Os Defensores Públicos do Paraná Thiago Magalhães e Marcelo Diniz participaram da coletânea de cadernos sobre socioeducação publicada pelo Dease (Departamento de Atendimento Socioeducativo) e pela Seju-PR (Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos do Paraná).

A contribuição dos Defensores está no capítulo 5 do caderno que aborda os fundamento da socioeducação. Ao todo, são nove volumes que buscam orientar gestores e servidores de unidades de internação e de semiliberdade sobre práticas socioeducativas.

“Esses cadernos se destinam a todos os profissionais que integram as unidades do Paraná que executam as medidas de socioeducação bem como aos membros do poder Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público e demais instituições que trabalham com o tema. É uma obra bastante robusta, que desde sua versão anterior serviu e certamente continuará a servir como referência nacional na matéria”, afirmou Thiago.

“Nas obras é possível encontrar princípios básicos do sistema socioeducativo, regras de conduta e até normativas de atuação interna das unidades. Os cadernos são de extrema relevância pois ajudam os profissionais que atendem os adolescentes sobre o processo de aplicação das medidas socioeducativas, que não é simples e precisa de clareza”, complementou Marcelo, que é coordenador do Nudij da Defensoria (Núcleo da Infância e Juventude).

A coletânea, publicada em dezembro de 2018, é uma atualização dos cadernos do IASP (Instituto de Ação Social do Paraná). Para acessá-la, clique aqui.

Defensores participam de coletânea sobre socioeducação Read More »

Curso para Defensores Populares abre turma II em Curitiba

Dando sequência ao projeto realizado em 2018, a Edepar (Escola da Defensoria Pública do Paraná), o Nucidh (Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos), a DPU (Defensoria Pública da União) e o IFPR (Instituto Federal do Paraná) vão abrir em breve a turma II do curso de Defensoras e Defensores Populares, em Curitiba. As aulas debatem temas que envolvem direitos humanos, cidadania e justiça. Em breve, mais informações.

 

Curso para Defensores Populares abre turma II em Curitiba Read More »

Rolar para cima