Muito tem se falado ultimamente no meio jurídico sobre os ótimos resultados que a mediação judicial pode trazer para o sistema judiciário brasileiro, permitindo que os processos se resolvam de maneira mais rápida e amigável.
Hoje, dia 27 de julho, o advogado e mestre em Direito das Relações Sociais pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), Filipe Starke, esteve falando sobre o assunto durante o “I Ciclo de Palestras da Defensoria Pública do Paraná sobre o NCPC” (Novo Código de Processo Civil), que vem acontecendo na sede da Defensoria, em Curitiba.
Segundo Starke, que teve como tema da sua palestra a “Mediação no NCPC”, a mediação é uma das formas mais democráticas de resolução de conflitos, já que incentiva as pessoas a resolverem os seus problemas somente na base da conversa, frente a frente.
“O mais importante da mediação é promover o diálogo entre pessoas que muitas vezes sequer falavam entre si. Também posso destacar o estímulo à autocrítica que ela provoca, já que cada um deve tentar visualizar de que forma agiu errado”, pontuou o palestrante.
Starke falou ainda que a mediação é hoje uma grande aliada do judiciário por oferecer inúmeras vantagens, como, por exemplo, tem um custo baixo, gera definição rápida de conflitos e não traumatiza as partes em disputa.
“As partes têm mais satisfação quando elas mesmas produzem uma solução para seu problema”, completou.
O “I Ciclo de Palestras da Defensoria Pública do Paraná sobre o NCPC” está sendo promovido pela Edepar (Escola da Defensoria Pública do Estado do Paraná) e tem o apoio da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná).
O evento já teve palestras nos dias 13 e 20 de julho. Na próxima semana, no dia 3 de agosto, será realizada a última palestra do ciclo com o professor adjunto da UFPR e doutor em Direito Processual Civil pela UFPR, Sandro Marcelo Kozikoski, que vai falar sobre “Inovações em Matéria Recursal no NCPC”.
O ciclo é aberto ao público, tem entrada livre.