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Núcleo ProMulher participa de audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná

Foto: Alep

A fim de debater sobre o Projeto de Lei nº 303/2017, do deputado Cobra Repórter (PSD), que pretende estabelecer o Dia de Conscientização Contra o Aborto no Paraná, o núcleo ProMulher, de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, participou, no dia 9 de maio, de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado.

O projeto propõe instituir o dia 15 de maio como a data para elaboração de campanhas informativas, orientação e seminários sobre o aborto. A audiência reuniu opiniões favoráveis e contrárias para discutir possíveis alterações na proposta.

Segundo a coordenadora do ProMulher, Eliana Lopes, o núcleo defende que o projeto de lei como está colocado deveria ser retirado ou subsidiariamente alterado. “Entendemos que alguns termos como foram colocados precisam de alterações como, por exemplo, o nome para “Dia de conscientização sobre o aborto” e não contra o aborto. Dessa maneira, as ações abrangeriam a conscientização sobre todas as formas de aborto tendo como foco a saúde da mulher, sem deixar de lado a vida do nascituro”.

O convite para compor a mesa do evento na Alep surgiu após o ProMulher publicar uma nota técnica sobre o posicionamento da Defensoria a respeito da proposta.

Na nota, o ProMulher destaca que, “o Projeto acaba ultrapassando os limites de criar uma data para reflexão sobre a vida do nascituro e de combate aos abortos clandestinos, deixando de dar o destaque indissociável ao tema da saúde e vida das mulheres, podendo gerar ofensa aos direitos destas próprias mulheres e de defender o direito à vida dos nascituros e mulheres. Demonstramos que, ao usar o termo “CONTRA” o aborto, adentrou-se na temática penal, da ratificação da criminalizaçãodade de certas condutas”.

Participação na audiência
Marcaram presença na audiência também a vice-presidente do Conselho Estadual da Mulher, Carmem Regina Ribeiro, a presidente da Comissão Nacional de Violência Sexual, Rosires Pereira de Andrade, o arcebispo da Diocese de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, o representante da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, Hermes Rodrigues Nery, o presidente do Instituto Tecnologia e Dignidade Humana, Cineiva Tomo, o padre Edivan Pedro dos Santos, da Paróquia Santa Rita de Cássia, de Londrina e os deputados estaduais Pastor Gilson de Souza (PSC), Mara Lima (PSC), Evandro Araújo (PSC), Marcio Pacheco (PPL) e Tadeu Veneri (PT).

Para acessar a manifestação exposta em audiência, clique aqui.

 

Estão abertas as inscrições para o 1º Prêmio Arnaldo Cruz de Jornalismo

As inscrições para o 1º Prêmio Arnaldo Cruz de Jornalismo já estão abertas e vão até o dia 2 de novembro de 2018. O concurso é uma realização da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná) em parceria com a DPPR (Defensoria Pública do Paraná).

O objetivo é premiar as produções jornalísticas paranaenses que ajudem a divulgar o trabalho da DPPR a partir do tema “Atividade social positiva da Defensoria Pública do Estado do Paraná”.

O evento de lançamento do prêmio aconteceu hoje, dia 9 de maio, no auditório da Defensoria Pública. O prêmio abrange quatro categorias: jornalismo impresso (jornal e revista), radiojornalismo, telejornalismo e portal de notícias (internet). Os candidatos podem ser jornalistas ou acadêmicos do curso de jornalismo.

Em sua fala a presidente da Adepar, Lívia Brodbeck, destacou a importância da iniciativa. “A premiação é uma oportunidade de expandir a compreensão do trabalho que realizamos aqui na Defensoria, além de reconhecer as atividades jornalísticas desenvolvidas no Paraná”.

Também participaram do lançamento o Defensor Público-Geral, Eduardo Abraão, o Subdefensor Público-Geral, Matheus Munhoz, o presidente do Sindirádio-PR (Sindicato dos Radialistas Profissionais e dos Trabalhadores em empresas de Radiodifusão do Paraná), Lucas Bauermann, e o assessor de comunicação da DPPR, Alexandre Valente de Oliveira Santos.

A solenidade de premiação acontecerá em dezembro deste ano e contará com prêmios em dinheiro, troféus e menções honrosas.

Clique aqui para conhecer o regulamento e realizar a sua inscrição.

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NUPED e Defensores de execução penal atuam em caso de mãe de recém-nascido que foi presa

Foto: Reprodução/Conselho da Comunidade

Acionados pelo Conselho da Comunidade, organização não-governamental que fiscaliza presídios, o NUPED (Núcleo de Política Criminal e Execução Penal), coordenado pelo Defensor André Giamberardino, e os Defensores de execução penal da Defensoria Pública do Paraná atuaram no caso de uma mãe de um recém-nascido que foi presa, na última semana, em Curitiba.

O bebê tem mais de 30 dias e a mãe, que cumpria pena em liberdade, foi presa de acordo com um pedido do Ministério Público, acatado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná, com a justificativa que mulher vinha cometendo infrações no uso da tornozeleira eletrônica.

“Tanto por ser coletora de materiais recicláveis, que dificulta carregar todos os momentos a tornozeleira, como também por apresentar dificuldades cognitivas, essa mulher acabava sempre cometendo infrações relativas à tornozeleira eletrônica”, conta André.

O Defensor ainda relata que não passou pela análise dessa nova prisão o fato de existir uma criança recém-nascida. Por isso, com o auxílio do Depen (Departamento Penitenciário), o núcleo entrou, primeiramente, com um pedido para que a mulher fosse transferida diretamente para a Penitenciária de Piraquara sem passar pelo procedimento de triagem, que a faria esperar alguns dias na delegacia.

“Pedimos para que ela fosse transferida para a penitenciária por ser uma unidade que tem as mínimas condições de receber um bebê recém-nascido”, acrescenta o Defensor.

Com a situação ainda não apropriada, o setor de execução penal, através do Defensor Guilherme Daquer, protocolou um pedido de prisão domiciliar que teve posicionamento favorável do Ministério Público, pelo menos no período de 6 meses em que a mãe está amamentando. Porém o Juízo da 3ª Vara de Execuções Penais indeferiu o pedido.

A Defensoria Pública, através do Defensor Henrique Cardoso, recorreu com um habeas corpus, que foi impetrado no Tribunal de Justiça do Estado, que reverteu essa última decisão e garantiu que mãe cumpra a pena em casa.

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COMUNICADO URGENTE: Defensores públicos são liberados após fim da rebelião na Penitenciária de Lucélia

Foram liberados os três defensores públicos do Estado de São Paulo, mantidos como reféns desde o início da tarde de ontem (26/04), em uma rebelião na penitenciária de Lucélia, na região de Presidente Prudente, no interior paulista. A ANADEP acompanhou, desde o início, o desenvolvimento das negociações, preocupada com a integridade física dos colegas.
 
De se destacar desde já que, diferentemente do que foi noticiado, por meio de nota da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), os defensores não foram desaconselhados a entrar no local. No momento da rebelião, os defensores faziam uma inspeção de rotina do Núcleo Especializado de Situação Carcerária na penitenciária.  
 
A ANADEP frisa que é atribuição dos defensores públicos, dentre outras, atuar nos estabelecimentos prisionais e policiais, de internação e naqueles reservados a adolescentes, visando ao atendimento jurídico permanente dos presos provisórios, sentenciados, internados e adolescentes, competindo à administração penitenciária reservar instalações seguras e adequadas aos seus trabalhos, franquear acesso a todas as dependências do estabelecimento independentemente de prévio agendamento, fornecer apoio administrativo, prestar todas as informações solicitadas e assegurar o acesso à documentação dos assistidos, aos quais não poderá, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os membros da Defensoria Pública (Arts. 18, inciso X, 64, inciso X e 108, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 80/94).
 
A rebelião iniciou no momento em que os presos tomavam banho de sol. De acordo com informações dos familiares dos presos, os encarcerados reivindicam melhores condições para o cumprimento de suas penas na unidade.
 
A Penitenciária de Lucélia possui capacidade para abrigar 1.440 presos, mas atualmente conta com uma população carcerária de 1.820 homens. A unidade também dispõe de uma ala de progressão penitenciária, que tem capacidade para 110 presos e abriga atualmente 126.
 
DIRETORIA ANADEP
ABRIL DE 2018

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