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2° dia da campanha do Dia Internacional da Mulher

‪#‎Adepar‬ celebrando o ‪#‎DiaInternacionalDaMulher‬
2ª de cinco histórias: Mariana Coelho

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Mariana Coelho fez muita coisa nessa vida. Foi educadora, escritora, poetisa e uma das pioneiras do feminismo no Brasil. Nasceu em Portugal, mas fixou residência, no fim do século XIX, em Curitiba, onde viveu até o ano de 1954. Logo que chegou passou a alimentar a imprensa local com poesias, crônicas e a causa feminista.

Ela integrou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, marcando presença nos congressos feministas de 1922, de 1933 e de 1936. E também influenciou diretamente a criação do Centro Paranaense Feminino de Cultura, em Curitiba. É patrona da cadeira número 30 da Academia Paranaense de Poesia.

A sua obra “A Evolução do Feminismo” já em 1933 trazia à tona importantes discussões acerca da violência contra a mulher, defendendo a tese de igualdade intelectual e de direitos entre mulheres e homens. Desde o início, Mariana viu o que muitos não queriam enxergar: que de frágil as mulheres não tem nada.

“A fatalidade da lei sociológica que fez a divisão do trabalho, estabeleceu a diferença de deveres entre os dois sexos, dando à mulher os serviços caseiros e, naturalmente, os encargos da maternidade, colocando na arbitrária mão do homem o cetro do domínio”, disse ela em “A Evolução do Feminismo”.

Deputada Maria Victoria recebe a Adepar para tratar da importância da conscientização sobre a violência contra a mulher

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Deputada estadual Maria Victoria e a presidente da Adepar, Thaísa Oliveira

Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a presidente da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Thaísa Olveira, esteve reunida à tarde, na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), com a deputada estadual Maria Victoria (PP), que é membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alep e foi relatora da CPI da Violência Contra a Mulher.

Elas conversaram a respeito da importância da conscientização sobre a violência contra a mulher e dos trabalhos da CPI. Thaísa aproveitou a ocasião ainda e apresentou à deputada o projeto que vem sendo desenvolvido, em Cianorte, pelos defensores públicos Francine Amorese e Gilson Rogério Duarte de Oliveira.

Projeto em prol de mulheres vítimas de violência

Em Cianorte, a DPPR (Defensoria Pública do Paraná) organiza encontros que justamente debatem a questão da violência contra a mulher. As reuniões são voltadas às mulheres e acompanhadas por duas psicólogas, Aline Daniele Hoepers e Tânia Cristina Cordeiro Divino.

Segundo explicam os defensores e as psicólogas, o objetivo é orientar, apoiar e acompanhar mulheres que já foram vítimas de violência para que elas se sintam confiantes e façam até novas denúncias se for o caso. Além dos encontros, há atendimento individualizado.

A próxima reunião será realizada no dia 16 de março, às 19h30. Os encontros acontecem sempre às quartas-feiras, a cada 15 dias, na sede da DPPR em Cianorte, que fica na Avenida Maranhão, 255, no centro da cidade. Para mais informações, ligue para (44) 3637-2469.

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Adepar‬ lança hoje, dia 7 de março, campanha de cinco dias para celebrar o ‪‎Dia Internacional da Mulher‬

Nesta semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Adepar vai contar um pouquinho da trajetória de cinco mulheres que já ficaram para a história. O nosso objetivo é que elas sirvam de inspiração para que outras mulheres reivindiquem seus direitos e conquistem ainda mais espaço a cada dia.

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1ª de cinco histórias: Enedina Marques

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Enedina Marques, a Dindinha, apesar de ser paranaense de Curitiba, ainda é pouco conhecida por essas bandas. Nasceu em 1913 e viveu até os 68 anos. Enedina foi a primeira mulher a se formar em engenharia civil no sul do país. Isso em 1945, na UFPR. Venceu um preconceito triplo: além de mulher, era negra e pobre.

Foi também professora, mas se firmou mesmo trabalhando como engenheira para o governo. Dentre os seus feitos estão contribuições nas construções da usina Capivari-Cachoeira, do Colégio Estadual do Paraná e da Casa do Estudante Universitário. Diz-se por aí que ela ia à barragem com uma arma na cintura para se impor frente aos operários.

Dindinha virou rua em Curitiba, emprestou o seu nome ao Instituto Mulheres Negras, de Maringá, se transformou em livro assinado por Idelfonso Puppi, ganhou homenagem com inscrição no Memorial à Mulher Pioneira do Paraná e seu túmulo, no Cemitério Municipal de Curitiba, é mantido com apreço e reverência pelo Instituto de Engenharia do Paraná.

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