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4ª de cinco histórias: Júlia da Costa
Júlia da Costa nasceu em 1844, na cidade de Paranaguá, no litoral do Paraná. Tinha um dom e um gosto especial pelas artes, pela poesia e pela música. É tida por muitos como a primeira poetisa paranaense e ficou conhecida como uma mulher que esteve à frente do seu tempo.
Júlia foi importante porque soube fazer uso das palavras para se expressar em meio a uma sociedade machista e cheia de preconceitos e de tabus. Sua vida é rodeada de mistérios. Dizem alguns que ela era uma verdadeira agitadora cultural e política, promovendo encontros literários e bailes, e escrevendo sobre acontecimentos políticos para jornais.
Disse ela certa vez, segundo o escritor Roberto Gomes, que “ser inteligente é um fardo muito pesado para uma mulher”. Eram outros tempos, em que até mudar a cor do cabelo, assim como Júlia o fez, era um costume não muito bem visto pela sociedade. A poetisa faleceu em 1911, aos 67 anos, em Santa Catarina, onde viveu quase a vida toda, tendo publicado dois livros.
Ela é patrona da cadeira número 14 da Academia Paranaense de Poesia.