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ANADEP divulga identidade visual da Campanha Nacional “JUSTIÇA CLIMÁTICA É JUSTIÇA SOCIAL”

Secas, incêndios, enchentes e ondas de calor tornaram-se cada vez mais frequentes em decorrência da crise climática. E são justamente as pessoas e comunidades mais vulneráveis que sofrem de forma mais intensa os impactos desses fenômenos. Por isso, em 2025, a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP), em parceria com as Associações Estaduais, do Distrito Federal e as Defensorias Públicas, lançará a Campanha Nacional “JUSTIÇA CLIMÁTICA É JUSTIÇA SOCIAL: Defensoria Pública por um Brasil mais sustentável, justo e igualitário.”
O principal objetivo da campanha é destacar o papel estratégico da Defensoria Pública na promoção do acesso à justiça, com foco no combate às desigualdades sociais e ambientais. Entre suas principais frentes de atuação estão a prevenção, educação em direitos, orientação jurídica, propositura de ações judiciais e coletivas, atuação extrajudicial e emergencial diante de desastres.
A presidenta da ANADEP, Fernanda Fernandes, afirma que a campanha será uma ferramenta essencial para dar visibilidade à atuação da Defensoria Pública perante governos, parlamentares, ministros, sociedade civil e organismos internacionais.
“A Defensoria Pública tem um papel estratégico na construção de um futuro sustentável. Sua atuação está diretamente alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, ao prestar assistência jurídica integral, gratuita e de qualidade aos(às) necessitados(as) que enfrentam mais dificuldades com a crise climática”, pontua.
Fernanda Fernandes destaca que a Campanha Nacional será uma ferramenta eficaz para que a Defensoria Pública ressalte a sua expertise institucional, promovendo uma abordagem plural, já que está presente em todas as regiões do país. “A presença direta de defensoras e defensores públicos nos territórios, em contato com as comunidades, permite uma atuação diferenciada da Defensoria no sistema de justiça. Isso possibilita uma colaboração efetiva com os governos na formulação de políticas públicas”, explica.
Eixos de atuação
A campanha terá como eixos principais o enfrentamento ao racismo ambiental, a promoção da equidade de gênero como estratégia de proteção ambiental e a garantia de direitos dos povos indígenas e tradicionais. Também haverá foco em atendimentos a catadores(as) de material reciclável e na promoção de mutirões para garantir o direito à Tarifa Social de Água e Esgoto (Lei nº 14.898/2024).
Outro destaque é a importância da atuação da Defensoria em contextos de desastres, como nas enchentes no Rio Grande do Sul, nos deslizamentos no Rio de Janeiro e no rompimento de barragens em Minas Gerais.
Lançamento oficial
O lançamento oficial da campanha acontecerá nos dias 12 e 13 de maio, na região metropolitana de Salvador (Bahia). No primeiro dia, serão realizadas rodas de conversa e palestras. No dia 13, ocorrerá um mutirão de atendimento em uma comunidade indígena.
A escolha da Bahia como ponto de partida não é aleatória: o estado abriga a maior concentração de aldeias indígenas do Brasil e é também onde se localiza a primeira área oficialmente reconhecida como desertificada do país.
O evento será promovido pela ANADEP e pela Associação das Defensoras e Defensores Públicos da Bahia (ADEP-BA), com apoio do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege).

VI CONAJÚRI traz a Curitiba principais nomes da defesa no Tribunal do Júri

Evento reunirá profissionais de todo o Brasil para troca de experiências e estratégias de atuação na defesa criminal

Entre os dias 13 e 15 de agosto, Curitiba será palco do VI CONAJÚRI – Congresso Nacional de Defensoras e Defensores Públicos do Tribunal do Júri. O encontro será realizado no Hotel Mabu Curitiba Business e reunirá defensoras e defensores públicos de todo o país que atuam na área do Tribunal do Júri. O objetivo é promover o intercâmbio de experiências, fortalecer estratégias de atuação e discutir os desafios enfrentados na defesa criminal.

Organizado pela ADEPAR (Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Paraná) e pelas defensoras e defensores públicos do Júri de Curitiba, o congresso, que chega à sua sexta edição, é reconhecido por estimular o diálogo entre profissionais que lidam diariamente com a complexidade e a responsabilidade da defesa em casos julgados pelo Tribunal do Júri.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do site https://adepar.com.br/vi-conajuri/. O primeiro lote custa R$ 850,00 e pode ser pago por PIX ou cartão de crédito. Os participantes do congresso terão descontos exclusivos nas tarifas de hospedagem no hotel onde será realizado o evento.

O presidente da ADEPAR, Erick Lé Palazzi Ferreira, comemora a escolha da capital paranaense para sediar o evento. “O VI CONAJÚRI é um momento de extrema importância para a Defensoria Pública brasileira. É quando defensoras e defensores de todo o país se reúnem para trocar experiências, compartilhar aprendizados e construir caminhos comuns para o fortalecimento da nossa atuação no Tribunal do Júri. Esses encontros são essenciais para o amadurecimento da instituição como unidade nacional. Receber no Paraná colegas de todos os estados será uma grande honra e uma imensa alegria. Estamos nos preparando para oferecer um congresso à altura da Defensoria Pública e dos nossos assistidos.”

Para o defensor público paranaense Wisley Rodrigo dos Santos, o CONAJÚRI é mais do que um congresso técnico – é um espaço de fortalecimento coletivo: “Os defensores e defensoras públicas do Júri de Curitiba e a ADEPAR aguardam ansiosamente os colegas de todo o Brasil. O CONAJÚRI é um momento muito importante de interlocução e troca de experiências entre todos os defensores e defensoras do país. Realizado anualmente, sempre em estados diferentes, essa será apenas a segunda vez na região Sul – a primeira foi em Florianópolis. Agora, o evento chega pela primeira vez a Curitiba. Estamos ansiosos por esses três dias de histórias, debates e união entre profissionais que se dedicam a uma atuação comprometida com os direitos fundamentais e a dignidade da pessoa humana.”

Entre os palestrantes confirmados está o defensor público de Minas Gerais Túlio Xavier, titular da I Defensoria do Júri de Belo Horizonte. Com mais de 540 júris realizados em Minas Gerais, Túlio é Mestrando em Direito Público pela Universidade Fumec, pós-graduado em Direito Processual pela Unisul e graduado em Direito pela UFMG.

Outra confirmada é a defensora pública no estado da Bahia, titular da 2a DP especializada do júri na comarca de Salvador, Flávia Apolonio. Mestranda em Segurança Publica, Justiça e Cidadania pela UFBA, pós-graduada em Direito Público pela Universidade Maurício de Nassau (PE) e graduada em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, atua no tribunal do júri há 12 anos. Também é integrante do grupo “Bruxas do Plenário”.

O VI CONAJÚRI promete ser uma oportunidade única de aprendizado, networking e fortalecimento institucional da atuação das defensoras e defensores públicos no Tribunal do Júri, reafirmando o compromisso da Defensoria Pública com a promoção da justiça e da equidade em todo o país.

Contatos para a imprensa:
In Orbita Comunicação
41 988145370

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – ADEPAR

Ficam os associados e associadas da Associação de Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná – ADEPAR convocados(as) a comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária, nos termos dos arts. 15, inciso I, artigo 16, ambos do Estatuto Social, a ser realizada no dia 19 de março de 2025, às 10h00 (primeira convocação), na modalidade virtual, com link que será enviado na lista do e-mail institucional no momento da primeira convocação, com o objetivo de deliberar sobre a seguinte pauta:

1. Assuntos gerais;
2. Alteração de endereço da sede da ADEPAR;
3. Deliberar sobre o pedido à ANDEP de ingresso como amicus curiae na ADI 7729;
4. Apresentação do Regimento Interno da Escola da ADEPAR.

Curitiba, 07 de março de 2025.

Erick Lé Palazzi Ferreira

Presidente da ADEPAR

 

 

 

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA PARA MUDANÇA DE ESTATUTO

 

 

EDITAL DA ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA PARA ALTERAÇÃO DO ESTATUTO
Prezados(as) Associados(as)
A ADEPAR está com Assembleia Geral Ordinária, nos termos dos arts. 12 e 13, Parágrafo único, ambos do Estatuto Social, agendada para ser
realizada no dia 10 de janeiro de 2025, às 10h00 (primeira convocação), na modalidade virtual, com link que será enviado na lista do e-mail
institucional no momento da primeira convocação, com o objetivo de deliberar sobre a seguinte pauta:
1. Assuntos gerais;
2. Apreciar e deliberar sobre o calendário de atividades proposto
pela Diretoria, conforme Art. 12, inciso I, 1a e Art. 13 do Estatuto
da ADEPAR.
3. Deliberar sobre o pedido à ANDEP de ingresso como amicus curiae na ADI 7729.

A Diretoria deliberou por convocar Assembleia Extraordinária, nos termos do artigo 15 e 16, inciso III do Estatuto Social, na mesma data e horário
para incluir em pauta de deliberação os seguintes itens:

4. Mudança no Estatuto da ADEPAR para incluir previsões estatutárias da ESCOLA da ADEPAR.

Ficam, portanto, os presentes convocados para comparecer à assembleia, observado o prazo estatutário. Cabe lembrar que o quórum para a AGE
será de 20% da totalidade dos associados e 2/3 dos presentes para a aprovação da mudança estatutária.

Curitiba, 17 de dezembro de 2024.
Erick Lé Palazzi Ferreira
Presidente da ADEPAR

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REMARCAÇÃO DA CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – ADEPAR

REMARCAÇÃO DA CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – ADEPAR

 

Considerando a colidência de reunião do Conselho Superior (com pauta de extrema importância para a classe – tema relacionada a Licença Compensatória) com a Assembleia Geral Ordinária convocada, se torna necessário remarcar a AGO, deste modo, ficam os associados e associadas da Associação de Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná – ADEPAR convocados(as) a comparecerem à Assembleia Geral Ordinária, nos termos dos arts. 12 e 13, Parágrafo único, ambos do Estatuto Social, a ser realizada no dia 10 de janeiro de 2025, às 10h00 (primeira convocação), na modalidade virtual, com link que será enviado na lista do e-mail institucional no momento da primeira convocação, com o objetivo de deliberar sobre a seguinte pauta:

 

  1. Assuntos gerais;
  2. Apreciar e deliberar sobre o calendário de atividades proposto pela Diretoria, conforme Art. 12, inciso I, 1a e Art. 13 do Estatuto da ADEPAR.
  3. Deliberar sobre o pedido à ANDEP de ingresso como amicus curiae na ADI 7729.

 

Curitiba, 21 de novembro de 2024.

Erick Lé Palazzi Ferreira

Presidente da ADEPAR

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CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Ficam os associados e associadas da Associação de Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná – ADEPAR convocados(as) a comparecerem à Assembleia Geral Ordinária, nos termos dos arts. 15, inciso I, artigo 16, inciso V, ambos do Estatuto Social, a ser realizada no dia 22 de novembro de 2024, às 10h00 (primeira convocação), na modalidade virtual, com link que será enviado na lista do e-mail institucional no momento da primeira convocação, com o objetivo de deliberar sobre a seguinte pauta:

1. Assuntos gerais;
2. Apreciar e deliberar sobre o calendário de atividades proposto pela Diretoria, conforme Art. 12, inciso I, 1a e Art. 13 do Estatuto da ADEPAR.
3. Deliberar sobre o pedido à ANDEP de ingresso como amicus curiae na ADI 7729.

Curitiba, 21 de outubro de 2024.
Erick Lé Palazzi Ferreira
Presidente da ADEPAR

CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

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CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam os associados e associadas da Associação de Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Estado do Paraná – ADEPAR convocados(as) a comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária, nos termos dos arts. 15, inciso I, artigo 16, inciso V, ambos do Estatuto Social, a ser realizada no dia 01 de novembro de 2024, às 10h00 (primeira convocação), na modalidade virtual, com link que será enviado na lista do e-mail institucional no momento da primeira convocação, com o objetivo de deliberar sobre a seguinte pauta:
1. Assuntos gerais;
2. Deliberar sobre compra de imóvel para ser a sede da ADEPAR.
Curitiba, 21 de outubro de 2024.
Erick Lé Palazzi Ferreira
Presidente da ADEPAR
CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – ADEPAR

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Edital nº 02/2024 para ajuda de custo para Congressos e eventos afins

CONSIDERANDO que a ADEPAR tem por finalidade desenvolver atividades culturais, cientificas, recreativas, sociais e de aperfeiçoamento (art. 2, III, Estatuto).

CONSIDERANDO que a Diretoria deliberou em 01 de março de 2024 que seriam abertos editais semestrais para inscrição dos/as membros/as interessados/as em ajuda de custo para Congresso, lançamento de livros e eventos afins, limitado ao orçamento anual total de R$10.000,00 (dez mil reais).

RESOLVE lançar o presente EDITAL para ajuda de custo para Congressos e eventos afins.

EDITAL Nº 02/2024

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ADEPAR e ANADEP presentes em Mutirão de Atendimento à População em Situação de Rua

O presidente da ADEPAR, Erick Ferreira, e o coordenador da Comissão de População em Situação de Rua da ANADEP, Antonio Vitor Barbosa de Almeida, participaram, nesta quarta-feira (21), do Mutirão de Atendimento à População em Situação de Rua promovido pelo Tribunal de Justiça do Paraná em conjunto com a Defensoria Pública do Estado do Paraná e Ministério Público do Paraná.

Também estiveram presentes a ouvidora externa da DPE-PR, Karollyne Nascimento, e a equipe técnica do Núcleo da Cidadania e Direitos Humanos (NUCIDH) Matheus Mafra, Débora Pradella e Mariana Levoratto. 

O mutirão se soma à programação nacional de atendimento à população em situação de rua promovida pela ANADEP em diversas cidades do país, nesta semana marcada pelo dia 19 de agosto, Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua.

Durante a ação, que também acontece nesta quinta-feira (22), a DPE-PR ofertou assistência e orientação jurídica em para pessoas em situação de rua. O mutirão acontece no Centro de Atenção Intersetorial às Pessoas em Situação de Rua, na Rua Dr Faivre, 1.348, no Centro, em Curitiba. O TJPR e o MPPR também ofereceram atendimentos.

A mobilização também marca a 2ª edição da ação itinerante para promoção dos direitos das pessoas em situação de rua, em Curitiba. Na ação, o público-alvo também pode pedir regularização de situação eleitoral, orientação e informação sobre regularização migratória de estrangeiros, orientações para vagas de emprego e orientações sobre cuidados com animais de estimação, entre outros serviços básicos.

A atividade faz parte das ações do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atenção às Pessoas em Situação de Rua, que congrega outros órgãos parceiros, como Fundação de Ação Social de Curitiba, Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, Justiça Federal (TRF4), Defensoria Pública da União, Núcleo Regional da Guarda Municipal da Matriz, Junta de Alistamento Militar (5ª Divisão de Exército), Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Instituto Nacional do Seguro Social, Instituto de Identificação do Paraná, Associação do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná, Agência do Trabalhador, Receita Federal, Polícia Federal, Ordem dos Advogados do Brasil, além das organizações Instituto Victória Nahon, Ação Social Levando a Chama e o Projeto Solidário Anjos Noturnos.

A importância do acesso à Justiça para população em situação de rua

No Paraná, dados do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome apontam que 14.680 pessoas estavam em situação de rua em julho deste ano. O dado faz referência às pessoas nesta condição registradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais, aponta que 20% das famílias em situação de rua nas maiores cidades do Paraná, em média, não possuem registro atualizado no CadÚnico. 

Mutirões como o que será oferecido nesta semana dá a possibilidade de o serviço público estar ainda mais próximo da população em situação de rua, levando direitos básicos como o registro no CadÚnico. A partir da regularização de documentos, registro no CadÚnico, é possível que a pessoa em situação de rua acesse programas sociais que possibilitam acesso a outros serviços e direitos. 

Prioridade 

Pessoas em situação de rua têm prioridade na Defensoria. A prioridade no atendimento obedece à política de atendimento na DPE-PR para promoção, proteção e defesa dos direitos das pessoas em situação de rua. Implementada em 2022, ela estabelece também a necessidade de oferecer um serviço desburocratizado e sem a necessidade de agendamento prévio a essa parcela da população. A política ainda reforça que o atendimento seja orientado sob a perspectiva de um serviço humanizado, que considere as dimensões psíquicas, físicas e sociais da pessoa. 

A assessora jurídica do NUCIDH, Débora Pradella, explica que a população em situação de rua sofre com a violação de uma série de direitos, por meio da discriminação, violência e restrição à convivência familiar. 

“É justamente por isso que a Defensoria atua na perspectiva de acesso a direitos. Os mutirões e rondas noturnas são uma forma de facilitar o acesso dos usuários e usuárias em situação de rua aos serviços oferecidos pela instituição, desde o auxílio na obtenção de documentos pessoais até o recebimento de denúncias de violações ou reclamações de serviços públicos que não estão efetivando esses direitos”, explica Pradella.

Política Nacional

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que estados e municípios passem a observar as diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua, mesmo sem adesão formal. O projeto de lei que institui uma estratégia de trabalho unificada em todo o país tramita no Senado Federal. Entre a atuação dos Poderes Constituídos e a realidade enfrentada diariamente por famílias desabrigadas, instituições como a Defensoria trabalham para garantir e fortalecer direitos.

“A Defensoria Pública vem fazendo seu papel, construindo políticas institucionais voltadas para a população em situação de rua, como priorização no atendimento, atendimentos descentralizados e atendimentos noturnos”, destaca Antonio Vitor Barbosa de Almeida, defensor público e coordenador do NUCIDH. Ele lembra que o sistema de Justiça como um todo ainda precisa construir formas de acesso aos direitos que compreendam e levem em consideração a situação de vulnerabilidade nas ruas, considerando suas especificidades.

Na decisão de agosto de 2023, o STF também determinou a apresentação de um plano de ação e de fiscalização por parte do Governo Federal para a efetiva implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua. A Corte também proibiu o recolhimento forçado de bens e pertences de pessoas em situação de rua, a remoção forçada dessas pessoas dos espaços públicos e também o transporte delas para abrigos sem a sua autorização. O julgamento foi motivado pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 976, na qual a DPE-PR é amicus curiae, ou seja, contribuiu tecnicamente com o debate.

Almeida afirma que, apesar da decisão do STF, ainda falta engajamento dos poderes públicos para efetivar uma política nacional. “Historicamente, o tema das pessoas em situação de rua foi tratado como sendo apenas uma questão ligada à assistência social, mas a situação de rua é algo multifatorial, que envolve vários serviços. A assistência social é extremamente importante e necessária, mas não há como ser eficaz se os demais serviços não forem envolvidos”, argumenta o defensor público. Para ele, a eficiência de uma política pública depende de uma mudança na estratégia de atendimento.

“Um objetivo que deveria estar presente nos debates públicos e institucionais para a superação da situação de rua é a moradia para essas pessoas. Hoje, os serviços públicos são construídos a partir de critérios territoriais, e priorizam uma metodologia por etapas, em que a habitação provisória é o último estágio do atendimento”, explica o coordenador do NUCIDH. O acesso à moradia é previsto no Projeto de Lei 1577/2020, que implementa a política nacional. O texto estabelece um trabalho conjunto para a garantia de direitos em áreas como saúde, educação, previdência e assistência social.

*Com informações da ASCOM/DPE-PR

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NOTA DE APOIO E ALERTA

A Associação das Defensoras Públicas e dos Defensores Públicos do Estado do Paraná – ADEPAR, pessoa jurídica de direito privado, órgão representativo das defensoras e defensores públicos do Paraná, vem a público manifestar seu apoio ao associado WISLEY RODRIGO DOS SANTOS, que foi violentamente ameaçado pelo corréu, em 24 de julho de 2024, durante (e em razão) do exercício da nobre função na sessão de julgamento dos autos 0000031-83.2020.8.16.0006, no II Tribunal do Júri de Curitiba-Paraná.

Repudiamos qualquer ataque ao livre exercício das funções defensoriais, causando-nos ainda mais ojeriza o ataque a esse associado, que tanto se dedica ao seu mister, sendo um dos mais aguerridos Defensores dos direitos dos assistidos na seara criminal.

Internamente, informamos que estamos em contato permanente com o defensor, buscando o assessorar da melhor maneira possível. Ainda, estamos empreendendo esforços para sempre resguardar a segurança das(os) nossas(os) associados, e com a interlocução com a Administração Superior, que prontamente se solidarizou com o defensor público e demostrou preocupação com a situação exposta, disponibilizando canal aberto para pensarmos em conjunto soluções sobre o ocorrido e medidas para garantir mais segurança aos membros.

Por fim, alertamos para necessidade (e urgência) da aprovação do PL 4015/2023 – que se encontra na Câmara dos Deputados – que reconhece como atividade de risco permanente as atribuições inerentes ao cargo de Defensor Público.

Curitiba, 26 de julho de 2024

Erick Lé Palazzi Ferreira
Presidente da ADEPAR

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