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As eleições para formação do Conselho Superior (gestão 2020/2022) e para consulta de formação da lista tríplice para a Corregedoria-Geral (gestão 2019/2021) aconteceram, na última sexta-feira, dia 13 de dezembro. A votação ocorreu de forma on-line, através do site da DPE-PR (Defensoria Pública do Paraná), das 8h às 17h.
Conheça os/as eleitos/as
Assumem as atividades do Conselho Superior as defensoras e os defensores:
Titular: Luciana Tramujas Azevedo Bueno – Suplente: Henrique Camargo Cardoso
Titular: Andreza Lima de Menezes – Suplente: Antonio Vitor Barbosa de Almeida
Titular: Daniel Alves Pereira – Suplente: Margareth Alves Santos
Titular: Fernando Redede Rodrigues – Suplente: Bruno de Almeida Passadore
Titular: Camille Vieira da Costa – Suplente:Flora Vaz Cardoso Pinheiro
Titular: Marcelo Lucena Diniz – Suplente: Jeniffer Beltramin Scheffer
Titular: Ricardo Milbrath Padoim – Suplente: Tiago Bertão de Moraes
Foi eleita para a consulta de formação da lista tríplice para a Corregedoria-Geral, a corregedora-geral da DPE-PR, Josiane Fruet Bettini Lupion.
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Os funcionários da DPE-PR (Defensoria Pública do Paraná) em Foz do Iguaçu participaram, na última sexta-feira, dia 6 de dezembro, de uma palestra sobre racismo institucional, ministrada pela professora de antropologia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, mestre e doutora em antropologia social Angela Maria de Souza.
Em sua apresentação, Angela fez uma abordagem histórica do racismo no Brasil e de como ele se perpetuou no país. A professora também falou sobre as formas de superação da estrutura racista e destacou ainda a importância dos movimentos de resistência.
A iniciativa de organizar o evento foi da psicóloga da DPE-PR Naíra Frutos Gonzales, que recebeu o apoio das defensoras Elis Nobre, Luiza Northfleet Przybylski, dos defensores João Longhi e Vinicius Santos de Santana e dos demais servidoras(es), estagiárias(os) e terceirizadas(os).
“Falar desse tema dentro da Defensoria Pública é de extrema relevância, uma vez que temos hoje dentro da instituição a maioria dos integrantes brancos. Por isso, é preciso entender sobre racismo e sobre o preconceito que está enraizado na sociedade. O debate foi muito interessante, houve dúvidas e depoimentos dos participantes”, contou Naíra.
Ao longo de novembro, mês em que se celebra o dia da Consciência Negra, a Defensoria Pública do Paraná realizou uma série de atividades para debater o assunto.
“Ações como estas são importantes para que a Defensoria Pública se torne cada dia mais representativa, cumprindo seu papel institucional de garantir o acesso à justiça e combater as violações de direitos”, ressaltou a defensora Elis Nobre.
Racismo institucional é tema de palestra realizada na DPE-PR em Foz do Iguaçu Read More »
A presidente da Adepar (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná), Ana Caroline Teixeira, esteve hoje, dia 11 de dezembro, na última assembleia geral extraordinária do ano promovida pela Anadep (Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos).
O encontro reuniu, em Brasília, representantes de associações estaduais para discutir assuntos jurídicos e legislativos, como, por exemplo, a Reforma da Previdência nos Estados.
“Tivemos a oportunidade de conhecer e entender a realidade de outras Defensorias. Assim, podemos unir forças para desenvolver ações conjuntas mais eficazes em prol da categoria”, pontuou Ana.
Ao fim da assembleia, as associações receberam do presidente e da vice-presidente institucional da Anadep, Pedro Paulo Coelho e Rivana Ricarte, um cartão de agradecimento pela parceria ao longo de 2019.
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Por Antonio Vitor Barbosa de Almeida e Camille Vieira da Costa
No dia 10 de dezembro é comemorado o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos – DUDH. Mais do que pretender teorizar sobre a importância e relevância da aludida declaração e dos direitos humanos, pretendemos problematizar o pretenso alcance universal desses direitos e enfatizar a nossa responsabilidade como sociedade na concretização desses mesmos direitos aos leitores cotidianos do presente periódico.
É lugar comum nos estudos especializados aludir aos direitos humanos como o conjunto de direitos indispensáveis a uma vida digna. Nesse sentido, a Declaração Universal prevê que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”, isto é, todos os direitos indispensáveis a uma vida digna são estendidos a todas e todos (universalidade).
Seriam mesmo?
O nosso cotidiano está repleto de exemplos que evidenciam a distância entre a igualdade universal e a sua observância prática. Convivemos com índices alarmantes de desigualdade social, presenciamos rotineiramente o extermínio da juventude negra, principal vítima dos homicídios no Brasil; desigualdade remuneratória ainda vigente entre homens e mulheres; uma concentração fundiária, permanecendo quase que intocável o nó da terra no País; pessoas vivendo nas ruas diante de um grande índice de imóveis desocupados e que não cumprem com sua função social; expulsão dos centros urbanos e retirada de pertences da população em situação de rua; extermínio da população LGBTIQ, dentre tantos outros exemplos a que cotidianamente estamos submetidos.
Assim, percebemos que há um considerável fosso entre a previsão normativa de universalidade desses direitos e a observância prática deles.
Hannah Arendt já observava que ninguém nasce igual em liberdade e dignidade, mas que são os próprios homens e mulheres historicamente situados que elevam os demais a tais patamares.
O mero discurso universalista dos direitos humanos por si só não garante a concretização desses direitos, bem como encobre o processo de lutas sociais que legitimaram o seu nascimento.
Em outras palavras, o que está por de trás dos direitos humanos, legitimando-os, são justamente os processos histórico-sociais em que mulheres e homens historicamente situados lutaram (e ainda lutam) por condições mínimas de liberdade, igualdade e dignidade.
Esses direitos que hoje comemoramos não nasceram de cima para baixo, tampouco representam uma tarefa concluída.
Se é a própria comunidade política que eleva seus pares à patamares de dignidade e igualdade, longe de representar apenas uma responsabilidade estatal, o fosso entre discurso e prática é legitimado por todos nós quando nos omitimos diante das situações acima narradas ou quando endossamos práticas sociais e governamentais autoritárias e violadoras da dignidade alheia: por nós, os sonsos essenciais, como diria Clarice Lispector em seu conto “Mineirinho” ao narrar a morte de um indivíduo com 13 tiros pela polícia.
Contudo, longe de tirar a importância do campo jurídico na construção e proteção dos direitos humanos, é importante perceber que esses mesmos direitos, portanto, são um ponto de partida, nunca de chegada.
Para além de celebrar a existência de um conjunto normativo de direitos humanos, construídos a custo de processos históricos de lutas incansáveis daqueles que se indignam com a própria desgraça e a desgraça de tantos outros, neste momento chamamos a atenção para necessidade de celebrarmos um compromisso de transformação de nossas práticas, a fim de que criemos novas sensibilidades éticas para tornar essas normas em realidade e uma prática verdadeiramente cotidiana.
Encurtar a distância entre a lei e a realidade que nos circunda é luta constante de defensores(as), advogados(as), promotores(as), juízes(as), delegados(as), cidadãos, ativistas e militantes, mas ela só se fará efetiva se se tornar um compromisso de todos(as).
Antonio Vitor Barbosa de Almeida é defensor público e mestrando em Direitos Humanos e Democracia pela Universidade Federal do Paraná.
Camille Vieira da Costa é defensora pública, mestranda em Direitos Humanos e Democracia pela Universidade Federal do Paraná e membra da Coletiva de Defensoras Públicas do Brasil.
Artigo: Direitos humanos: entre discurso, prática e responsabilidades Read More »
É dia de respeitar e valorizar as conquistas alcançadas e lembrar que a mobilização contra todas as formas de violência e opressão precisa continuar.
Por todo o Brasil, a atuação de defensoras e defensores públicos estaduais é essencial para que todas as pessoas em situação de vulnerabilidade possam exigir o cumprimento de seus direitos humanos: como o direito de ter uma vaga numa creche ou numa escola; o direito de obter determinado medicamento ou tratamento médico; evitar o despejo indevido da sua moradia; a cassação injustificada ou ilegal da licença para trabalho como vendedor ambulante, entre outras situações.
10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos Read More »
A presidente da Adepar (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná), Ana Caroline Teixeira, participou hoje, dia 9 de dezembro, da entrega do Grande Colar do Mérito da Defensoria Pública do Paraná à conselheira do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) Maria Tereza Uille. A homenagem aconteceu na sede central da DPE-PR, em Curitiba.
Maria Tereza é ex-procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Paraná. Ela faz parte do CNJ desde 2017 e foi reconduzida ao cargo de conselheira, por indicação da Câmara dos Deputados, em junho de 2019.
Também participaram do evento o defensor público-geral, Eduardo Abraão; os desembargadores Renato Braga Bettega e José Laurindo, este representando o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Adalberto Xisto Pereira; e o diretor de Justiça, Cidadania e Trabalho do Paraná, Antonio Devechi, representando o Governador do Estado do Paraná, Carlos Roberto Massa Júnior.
Por ano, a Defensoria Pública realiza cerca de 14 milhões de atendimentos. As principais áreas de atuação são: direito da família; criança e adolescente; acesso à saúde; moradia; direito do consumidor; combate à violência doméstica; e a área criminal.
A prestação de serviços à população hipossuficiente ocorre na esfera individual ou coletiva, em todos os ramos do direito, judicial ou extrajudicialmente.
8 de dezembro – Dia da Justiça Read More »