Na mídia: Novos defensores públicos chegam para ajudar a desafogar trabalhos em Cascavel
Durante um ano a defensoria atuou apenas com um defensor atendendo de forma limitada
Os novos defensores públicos de Cascavel já estão trabalhando, por enquanto de forma administrativa, nesta sala na Defensoria Pública. A primeira a chegar na cidade foi Caroline Nogueira. Ela veio de Uberlândia, Minas Gerais e passou no concurso em 2017 e só agora foi chamada para suprir a demanda da cidade.
O companheiro de sala da Caroline é o Vinicius Santos de Santana. Ele veio de Santos, São Paulo e chegou nesta semana na cidade e sabe que terá muito trabalho pela frente. Cascavel chegou a ter quatro defensores públicos, mas no fim de dezembro de 2017, três foram transferidos para Curitiba e ficou apenas um durante um ano aqui atendendo a todos de uma forma muito limitada.
Mesmo com a chegada desses dois defensores públicos para Cascavel, o trabalho continuará sendo feito de forma reduzida. Um estudo no site da defensoria aponta que para a cidade o número necessário para um trabalho adequado seria de 28 defensores.
O estudo leva em conta o número de pessoas na comarca, e de quem não tem renda suficiente para pagar um advogado. Nas situações de casos familiares para ter direito o defensor público é preciso apresentar um renda inferior a três salários mínimos.
No caso da execução penal e infância infracional, tem algumas exceções para o direito à defensoria pública. Mesmo se a pessoa tiver condições de pagar um advogado ela tem direito ao defensor.
Os dois estão resolvendo os problemas administrativos e se tudo correr bem o atendimento começará no início da próxima semana do meio dia até às 16 horas.