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“Mutirão Mulheres em Foco” faz 87 atendimentos em sua 2.ª edição

O  Mês Internacional de Luta das Mulheres foi encerrado nesta quinta-feira (30) com um mutirão de atendimentos na capital que atendeu 87 mulheres nas mais diversas áreas. Casos das áreas de Família e Cível foram os mais procurados na sede central da DPE-PR em Curitiba. O Mutirão Mulheres em Foco foi promovido pelo Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (NUDEM) da Defensoria Pública do Paraná, com apoio da ADEPAR.

Ao longo do mês, o NUDEM também realizou rodas de conversa com mulheres e meninas de diferentes perfis: mulheres migrantes, em situação de rua, privadas de liberdade e estudantes da rede pública. Nestas conversas foram debatidos temas como a violência de gênero e suas múltiplas manifestações na sociedade brasileira, em especial a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Para a presidenta da ADEPAR, Jeniffer Scheffer, o mutirão é um lugar de acolhimento para as mulheres. “Para que elas se sintam seguras e possam receber orientação sobre seus direitos e pra isso selecionamos profissionais específicos para tratar a temáticas das mulheres”, explica.

“Foi possível constatar o quão sistemáticas e estruturantes são essas violências na vida das mulheres e meninas. Durante as conversas, elas puderam compartilhar um pouco de suas experiências pessoais”, avalia a defensora pública coordenadora do NUDEM, Mariana Nunes. De acordo com ela, os relatos reforçam os dados divulgados em março de 2023 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por meio da 4ª edição da pesquisa ‘Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil’, que apontou que cerca de 43% das brasileiras com mais de 16 anos sofreu alguma forma de violência por parceiro íntimo nos últimos 12 meses.

Durante as conversas e o mutirão de atendimento, o NUDEM também buscou promover a educação em direitos através da distribuição da cartilha “Maria da Penha: viver sem violência é um direito”, material produzido pela DPE-PR (acesse aqui). Junto com a cartilha, mulheres e meninas receberam informações sobre os principais direitos das mulheres, canais de denúncias e serviços disponíveis para auxiliá-las em casos de violência e orientações sobre os atendimentos prestados pela DPE-PR. “As conversas também buscaram abordar as diferentes estratégias possíveis de enfrentamento à violência, com foco principal na prevenção, por meio da educação e da criação de redes de solidariedade entre as mulheres, capazes de transformar as vulnerabilidades compartilhadas em resistência contra todas as formas de opressão”, explica a coordenadora do NUDEM.

Com informações da DEP-PR.

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