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ADEPAR segue atuante

A diretoria da ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná) continua atuante. As nossas atividades seguem durante o período de pandemia do coronavírus, sendo que estamos dando preferência para a forma on-line, a fim de reduzir a propagação do vírus.

No dia 24 de março, inclusive, houve uma reunião de diretoria que discutimos este e outros assuntos, que aconteceu via chamada de vídeo.  

Continuamos trabalhando em projetos e ações em prol das defensoras e dos defensores do Paraná. Além disso, estamos preocupados e buscando soluções para desafios que envolvam a população atendida pela DPE-PR (Defensoria Pública do Paraná).

Se você tiver dúvidas ou sugestões, entre em contato: 

E-mail: imprensaadepar@gmail.com
Whatsapp: (41) 9 9942-4648 
Facebook: @adepar.com.br
Instagram: adeparpr 
Site: www.adepar.com.br

Dicas e Conteúdos para a quarentena

Diante deste novo cenário imposto pelo Coronavírus (COVID-19), a ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos) organizou alguns conteúdos para o período da quarentena.

São cursos, eventos, aulas de exercícios físicos e tem até programação para as crianças. E o melhor: tudo on-line e gratuito.

A ideia é que neste momento, em que permanecer em casa se tornou imprescindível para um bem maior, seja possível se reorganizar e manter uma rotina de teletrabalho produtiva, mas sem abdicar dos momentos de lazer.

Confira em: www.adepar.com.br/dicas-e-conteudos/

Se você quiser indicar conteúdos para a nossa lista, escreva para imprensaadepar@gmail.com ou entre em contato via Whatsapp (41) 9-9942-4648.

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ADEPAR solicita ao TJPR a suspensão de prazos durante a pandemia do Coronavírus

A ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná) enviou ontem, dia 18 de março, um ofício ao TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) solicitando a suspensão dos prazos processuais durante o período de pandemia do Coronavírus (COVID-19). Lembrando que as audiências já foram suspensas pelo TJPR.

O ofício destaca que, diante deste novo cenário que envolve necessidade de prevenção e cautela, a exigência de cumprimento de prazos não urgentes pode expor a população atendida aos riscos da doença. Isto porque há casos que ainda demandam atendimento presencial.

O COVID-19 é transmitido, principalmente, via contato físico entre pessoas. Por isso, é importante que se evite aglomerações.

A ADEPAR se preocupa com as pessoas atendidas pela Defensoria, já que muitas delas, por exemplo, dependem de transporte público e de locais de alimentação. O agravante ainda é que, com escolas fechando, há a possibilidade de que essas pessoas levem crianças junto ao atendimento.

“A preocupação é salutar na medida que a Defensoria Pública, instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, atende justamente a parcela mais vulnerável da população, em que a implicações à saúde são mais graves e que dependem exclusivamente do sistema único de saúde para atendimento, não possuem muitas vezes recursos para compra de medicamentos, não possuem condições sanitárias adequadas, não possuem habitação adequada para a “quarentena”, enfim, a aglomeração de pessoas na Defensoria Pública pode levar a propagação do vírus nas comunidades menos estruturadas, acelerando sua rápida propagação e, inclusive, gerando um colapso no sistema de saúde”, pontua o ofício.

A associação ressalta ainda que medidas excepcionais, como a suspensão dos prazos processuais, são para atender as necessidades do momento atual de cuidado e resguardo, em que se deve priorizar a saúde pública. Ademais, o Poder Judiciário, neste momento, deve focar suas atividades nas questões de direito à saúde e direito à vida, sobretudo na adoção de medidas de contenção de danos e desdobramentos deste novo vírus.

Por falar nisso, a DPE-PR também já vem adotando medidas de prevenção para combater o Coronavírus, como a ampliação da rotina de limpeza; a criação de uma campanha interna de conscientização e de noções de higiene; a digitalização de processos que tramitam por meios físicos; e a suspensão de viagens oficiais.

Para ler o ofício, clique aqui.

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Igualdade de gênero, violência e machismo foram temas do evento promovido pela ADEPAR e FAE

As professoras e a coordenadora do curso de psicologia da FAE Alexandra Rodrigues, Inaê Benchaya e Joyce Pescarolo, a presidente da ADEPAR, Ana Caroline Teixeira, a assistente social Mirna Carriel, a defensora pública do Paraná Patrícia Rodrigues Mendes, as psicólogas da DPE-PR Marcela de Oliveira Ortolan e Jéssica Paula da Silva Mendes e as professoras de psicologia da FAE Luana Cavicion e Maria do Desterro

“As falas me chamaram a atenção para situações que nós, mulheres, muitas vezes não costumamos enxergar. Então, a discussão de hoje foi bem importante para que tenhamos raciocínio crítico e reflexivo sobre o machismo e as violências sofridas pelas mulheres que estão perpetuadas em diversos ambientes”, contou Marcela Campiol, estudante de pós-graduação em psicoterapia infantil do Centro Universitário FAE.

Foi justamente com o objetivo de trazer uma reflexão sobre igualdade de gênero, violência e machismo que a ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná) e o Centro Universitário FAE promoveram ontem, dia 11 de março, a mesa-redonda “Mulheres e violências: debate interdisciplinar sobre instituições, violências simbólicas e caminhos para superação”. O evento foi realizado na FAE, em Curitiba.

“É fundamental fomentar a discussão de temas tão relevantes como estes, principalmente dentro das universidades e de outras instituições de ensino. A nossa proposta foi promover um debate para que os alunos pudessem entender mais sobre os direitos das mulheres e as violações que ocorrem nos mais variados ambientes”, explicou a presidente da ADEPAR, Ana Caroline Teixeira. 

A presidente da ADEPAR, Ana Caroline Teixeira

As palestras foram ministradas pela assistente social Mirna Carriel, pela psicóloga da DPE-PR (Defensoria Pública do Paraná) Marcela de Oliveira Ortolan e pela defensora pública do Paraná Patrícia Rodrigues Mendes. Participaram também do evento a psicóloga da DPE-PR Jéssica Paula da Silva Mendes e a coordenadora do curso de Psicologia da FAE, Joyce Pescarolo.

Em sua fala, Mirna apresentou índices e casos de violência contra a mulher. Ela também falou sobre a importância da conscientização dos mais jovens.

“No evento de hoje, contamos com a presença de graduandos de diversas áreas, como, por exemplo, psicologia, direito e filosofia, profissionais que podem vir a atuar com questões de violências, de média e alta complexidade, contra a mulher. Por isso, é de suma importância sensibilizarmos os estudantes para que quando atuem em suas profissões tenham mais embasamento”, explicou Mirna. 

A assistente social Mirna Carriel

Logo após, a psicóloga Marcela abordou algumas características do machismo que estão presentes em nossa sociedade. 

“O machismo que acontece no cotidiano até pouco tempo não tinha um nome específico. O que ocorre é que a mulher se sente mal por conta de uma situação, mas não consegue identificar ou nomear. Então, o objetivo foi mostrar que essas violações ocorrem e é possível nomeá-las e combatê-las”, esclareceu Marcela.

A psicóloga da DPE-PR Marcela de Oliveira Ortolan

Já a defensora pública Patrícia mediou o debate trazendo questões atuais sobre o perfil dos membros do Sistema de Justiça, disparidades sociais entre o Judiciário os jurisdicionados e problematizações a respeito da postura de profissionais que atuam com mulheres e crianças em situações de violência domésticas.

“A ideia foi ampliar o debate a respeito de vários assuntos que estão presentes no nosso dia a dia. Eu trouxe para a discussão exemplos da minha área de atuação e algumas posturas comuns com relação à mulher no ambiente de trabalho. Abordei também as formas de enfrentamento às violações de direitos das mulheres”, explicou Patrícia. 

Durante o evento, os alunos tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas com as palestrantes, contribuindo com a mesa-redonda. 

A defensora pública do Paraná Patrícia Rodrigues Mendes

Confira as fotos do evento!

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Defensoras participam de roda de conversa sobre os desafios da mulher nas carreiras jurídicas e policiais

As defensora públicas do Paraná Danielle Pereira dos Santos Maia e Camila Raite Barazal Teixeira, que atuam na cidade de Pato Branco, participaram ontem, dia 9 de março, de uma roda de conversa que discutiu os desafios da mulher nas carreiras jurídicas e policiais.

O evento foi realizado na faculdade Mater Dei e contou com a participação de representantes da polícia rodoviária federal e militar, uma juíza de direito, uma promotora, uma delegada, uma escrivã da polícia civil, uma bombeira, uma advogada, professoras e cerca de 300 alunos da instituição de ensino.

“Além de expormos a nossa trajetória pessoal, destacamos a relevância do trabalho desempenhado pela Defensoria Pública no que tange aos direitos da mulher. Também trouxemos o resultado de um estudo elaborado pelo Nudem (Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher) que mostra que a instituição é majoritariamente feminina, mas que ainda há muitos obstáculos a serem superados para que alcancemos a igualdade de gênero, sendo o debate e a exposição frequente do tema medidas extremamente importantes para esse fim”, contou Camila.

“No debate constatamos que mesmo as mulheres que ocupam cargos de notório prestígio na sociedade sofrem, diariamente, com o machismo, não somente dos usuários dos seus serviços, mas também dentro das instituições. Por isso, abrir esse espaço dentro de um ambiente tão importante que é o acadêmico para que as mulheres falem sobre essas situações é uma forma de inclusão, de reflexão e também de conscientização”, destacou Danielle.

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ADEPAR cultural: indicações do mês de março

Neste mês de março, as indicações culturais foram feitas pelo vice-presidente da ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná), Dezidério Machado Lima, e pela defensora pública Anna Carolina Leão Duarte.

Série: Years and Years (2019)
Direção: Russell T Davies

A série se passa em Londres, na Inglaterra, e aborda como o cotidiano da família Lyons é afetado pela influência da tecnologia, da política e da economia. A trama também vivencia a jornada de uma celebridade, Vivianne Rook, para se tornar primeira-ministra do Reino Unido.

“Os acontecimentos futuros se baseiam em fatos e personagens da contemporaneidade: Donald Trump é reeleito e inicia uma terceira Guerra Mundial com a China, Angela Merkel morre, o sistema bancário quebra desaparecendo com o dinheiro de todos. Estabilidade é algo inexistente na nova ordem mundial. Na perspectiva da série, o mundo mudará muito rapidamente. Se você gosta de se preparar para o pior, veja Years and Years”, comenta Dezidério.

Livro: Vox
Autora: Christina Dalcher

O livro narra a história da ascensão de um governo machista que determina o modo de vida das mulheres. É decretado um número de 100 palavras por dia para cada mulher falar; todas são demitidas de seus empregos; escolas trocam seus manuais de educação por livros de supremacia do sexo masculino; grupos são formados nos bairros, escolas e igrejas para fiscalizar e punir quem descumprir a nova ordem dessa sociedade.

“O núcleo narrativo é de uma família de cinco pessoas, com dois filhos e uma filha, em que a genitora é uma neurocientista renomada, demitida no auge de sua carreira. Eis que o irmão do presidente desenvolve um distúrbio de linguagem, cuja única esperança é a pesquisa daquela mãe. Em sua volta ao trabalho, permeada por barganhas e romance, o verdadeiro interesse do governo na pesquisa mostra-se cada vez mais silenciador. A proximidade do nosso cenário político-social, com mudanças de mentalidade incutidas por um governo reacionário, tornam o livro atual e igualmente assustador”, destaca Anna.

Envie as suas sugestões de filmes e de livros para a nossa assessoria de imprensa, através do e-mail imprensa@adepar.com.br ou via Whatsapp (41) 9-9942-4648.

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Artigo: Dia Internacional da Mulher: vai ter luta!, por Ana Caroline Teixeira

Fonte: Gazeta do Povo

Era 13 de março de 2019, às 7 horas. Os termômetros marcavam 14 graus e caía uma garoa fina, um típico dia de verão curitibano. Juliana estava na fila da Defensoria Pública para atendimento. Ela chegou cedo porque não podia perder a viagem. Trabalhando como diarista duas vezes por semana, cada dia sem trabalho representava uma perda muito grande para a família. Junto com ela estavam seus dois filhos, Pedro e Ana, que comiam bolacha maria, sentados no meio-fio.

Durante o atendimento, Juliana explicou que queria ajuizar uma demanda de pensão contra o pai das crianças: “ele foi embora logo que a Ana nasceu sem falar nada, nem sequer deu a desculpa que saiu pra comprar cigarro”. Ela, que até então se dedicava ao lar e aos filhos, foi à luta. Mesmo com dificuldades, conseguiu um emprego registrado que logo perdeu: “as crianças ficavam doentes e eu precisava ficar com elas em casa, né, doutora?”

Ao fim do atendimento, marcamos o retorno de Juliana para 5 de abril, quando então Pedro nos contou que aquele era o dia de seu aniversário. A estagiária que acompanhava o atendimento prometeu que traria um bolo para comemorar e ele respondeu com entusiasmo: “Que legal, minha mãe disse que eu não vou poder ter bolo esse ano, igual nos outros, porque não tem dinheiro”.

A estagiária se emocionou e fomos para a minha sala. Lá conversamos sobre o caso e sobre o que viria pela frente: a verdade era que aquele sofrimento não tinha data para acabar. Juliana teve acesso à Justiça por intermédio da Defensoria Pública, mas era preciso localizar o pai, citá-lo e esperar uma sentença judicial favorável caso não houvesse acordo. E essa seria apenas a primeira fase, pois se ele não pagasse – o que era provável – teríamos de fazer um pedido de cumprimento de sentença, novamente localizá-lo e aí por diante. Ou seja, meses, anos, ou quem sabe nunca Juliana receberia valor algum. Enquanto isso, Pedro e Ana continuariam sem bolo e, certamente, sem acesso a condições essenciais ao seu desenvolvimento, que vão além de arroz, feijão e bolacha maria e dizem respeito àquilo tudo que a Constituição da República e o Estatuto da Criança e do Adolescente “garantem” a eles.

Essa via crúcis aconteceu também com Ângela, a mulher que acompanhei na audiência de conciliação do dia anterior ao atendimento de Juliana. O processo durava já cinco longos anos sem ela receber qualquer ajuda financeira do pai de seus filhos, em um processo judicial no qual a dívida já alcançava o valor de um carro. Enquanto isso, ela provia sozinha, material e afetivamente, os três filhos. “Mas eu levei um presente de Natal para eles”, disse o pai na audiência, quando tentava se eximir do abandono de todas as formas.

Nessa mesma audiência, após eu (grávida de 8 meses) e Ângela termos sido interrompidas e desrespeitadas inúmeras vezes pelo advogado do pai, que queria pressioná-la a fazer um acordo completamente prejudicial, solicitei que o ato fosse encerrado. O advogado, então, dirigiu-se a mim e falou: “Nossa, esperava algo diferente de uma grávida, esperava mais sensibilidade”. Mesmo dentro de todo o meu privilégio de ser defensora pública, estável, de classe média, branca, senti-me completamente vulnerável, sem condições de continuar aquela audiência. Mas eu voltei, sozinha, para não expor ainda mais Ângela. Acompanhei a ata ser finalizada sentada ao lado do nobre causídico que me insultou, fingindo estar plena.

Dias depois, saí de licença-maternidade. Voltei ao trabalho com todas as dores e dificuldades de gerir a maternidade e a minha profissão e, de quebra, com aquele sentimento de culpa que caminha sempre ao nosso lado. Respondi – ainda respondo – inúmeras vezes a pergunta sobre como concilio a maternidade e o trabalho, pergunta essa que nunca fizeram ao pai e que eu, sinceramente, nem sei responder. E os questionamentos sobre como eu posso viajar a trabalho às 5 da manhã e voltar às 23, sem o filho! Ao pai, que viaja mais que eu, nunca perguntaram; afinal, sou eu que não estou cumprindo o papel social que se espera de mim.

Mas eu voltei, Juliana voltou, Ângela voltou. Nós todas diferentes, com diferentes histórias de vida, visões de mundo, perspectivas, mas todas mulheres, lutando contra nosso sistema machista e patriarcal que nos quer fazer ficar, que nos quer calar, que nos quer interromper e que tem mil faces: não se resume ao estereótipo do homem bruto que acredita que o lugar da mulher é no tanque. Está em todos os espaços: nas nossas famílias que perguntam para nós – e só para nós – se não está na hora de fazer a comida do bebê; em nossos colegas de trabalho que falam “brincando”, claro, que não querem mulheres na equipe porque elas engravidam; ao conciliador que fala na audiência “mas veja, mãe, o pai está se esforçando, quer buscar a criança a cada 15 dias”; naquela sua amiga que elogia o seu marido, pai, que troca a fralda do bebê. Quantas leitoras mães já estiveram nessa situação? Está no homem bruto, está na mãe, está no pai, está nos amigos, está nas instituições, está em nós. Está no sistema de Justiça, aquele ao qual Juliana e Ângela recorreram na esperança de achar uma saída.

“Quando somos mães, o machismo se multiplica e exala de todos os cantos. As mães negras são ainda mais vulneráveis, estando sujeitas mais intensamente a todos os tipos de violência (mas esse não é meu local de fala).

Para mudar nossa realidade e acelerar essa igualdade de gênero que dista muito de ser alcançada, precisamos ocupar espaços de poder, embora seja dura a luta. Espaços de poder na política, nas universidades, nas empresas, no sistema de Justiça, na comunidade, na igreja, no jornalismo, nas artes, espaços esses todos dominados por homens, apesar de nós, mulheres, sermos a maioria numérica, representando 51,7% da população, segundo o IBGE.

Sueli Carneiro, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, disse em entrevista que “O pessoal da orientação sexual não vai retroceder em suas lutas, as mulheres não vão recuar nas suas agendas; nós não vamos voltar para a senzala. E isso está colocado. Vai ter luta!” Então vamos sós, vamos juntas, vamos com nosso bebê no colo, no canguru, no carrinho, ou de mãos dadas, mas vamos. Afinal, nada sobre nós, sem nós.

Vai ter luta.

Ana Caroline Teixeira é defensora pública no Paraná e presidente da Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná (Adepar).

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Defensoria Pública traz debate sobre os direitos das mulheres no ambiente de trabalho

Foto: Ascom/DPE-PR

A DPE-PR (Defensoria Pública do Paraná) promoveu ontem, no dia 5 de março, um debate sobre violações dos direitos das mulheres no ambiente de trabalho e em espaços de poder. A ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná) esteve representada no evento pela presidente Ana Caroline Teixeira.

O evento teve início com falas do defensor público-geral, Eduardo Abraão, e da coordenadora do Nudem (Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher), Lívia Brodbeck. Depois a palavra ficou com a subprocuradora-geral da República, Ela Wiecko.

A subprocuradora-geral da República, Ela Wiecko. Foto: Nudem

“A palestra da Ela trouxe uma reflexão muito importante sobre a mulher e os espaços jurídicos, que, em sua maioria, são dominados por homens. Além disso, ela destacou outro ponto importante: mesmo nos lugares em que se têm um número maior de mulheres trabalhando, elas, geralmente, não ocupam os cargos administrativos de poder”, destacou a presidente da ADEPAR.

O encontro também foi marcado pelo lançamento da política de enfrentamento do assédio moral, sexual e discriminação de gênero no âmbito da DPE-PR, assinada pelo defensor público-geral, pela presidente da ADEPAR e por representantes de outras entidades.

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Diretora da ADEPAR participa de reunião da Comissão Étnico-racial da Anadep

Foto: Anadep

Representando a ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná), a diretora administrativa, Patrícia Rodrigues Mendes, participou hoje, dia 5 de março, da reunião da Comissão Étnico-racial da Anadep (Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos). 

O motivo do encontro foi debater estratégias e ações que serão realizadas durante a Campanha Nacional dos Defensores Públicos 2020, que será lançada em maio. A Defensora Patrícia é uma das integrantes da Comissão. 

“Foi uma reunião importante para ajudar a definir a estratégia de divulgação da Campanha Nacional, que tratará esse ano da questão étnico-racial. Conversamos sobre o lançamento do projeto e as ações que serão desenvolvidas ao longo do ano nos Estados”, explica Patrícia.

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ADEPAR e FAE promovem evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Para refletir sobre o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná) e o Centro Universitário FAE irão promover, no dia 11 de março, a mesa redonda: Mulheres e violências: debate interdisciplinar sobre instituições, violências simbólicas e caminhos para superação.

O debate será conduzido pela assistente social Mirna Carriel, pela defensora pública Patrícia Rodrigues Mendes e pela psicóloga Marcela de Oliveira Ortolan, que irão abordar temas relacionados aos desafios da mulher e aos caminhos para a igualdade de gênero. 

O evento é aberto ao público e todos os participantes receberão certificado.  

Ficou interessado? 

Então, anota aí as informações do evento:

Data: 11/03 

Horário: 19h

Local: Anfiteatro da FAE – 7º andar 

Rua: 24 de Maio, 135 – Centro, Curitiba – PR

Inscrições através do link: http://bit.ly/2TQlqBR 

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