A Defensora Pública do Paraná Andreza de Menezes, que atua na Penitenciária Estadual de Piraquara, coordenou o pedido de 292 habeas corpus para presos da Operação Alexandria, na última segunda-feira, dia 17 de setembro.
Os acusados, que cumprem prisão preventiva, foram presos em dezembro de 2015. Nos documentos da denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná, examinados pela Defensoria Pública, não constam de que forma cada um contribuiu com as ações da organização criminosa.
“A generalização das acusações e a longa duração das prisões preventivas colaboram para que ocorra a violação dos direitos dos encarcerados como, por exemplo, a progressão de regime. Por isso, a necessidade de impetrar os habeas corpus individuais”.
“Por mais complexos que sejam os procedimentos desse caso, é inadmissível um atraso desse tamanho na sentença de pessoas que estão na prisão preventiva há quase três anos”, concluiu Andreza.
Os nomes dos denunciados na operação estavam em uma lista apreendida com um casal monitorado pela polícia desde 2013. As investigações da Operação Alexandria iniciaram em 2014, a partir de uma interceptação telefônica. Em 2016 foram presas 767 pessoas em flagrante.
Foto: Conselho da Comunidade