Nesta semana em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Adepar vai contar um pouquinho da trajetória de cinco mulheres que já ficaram para a história. O nosso objetivo é que elas sirvam de inspiração para que outras mulheres reivindiquem seus direitos e conquistem ainda mais espaço a cada dia.
#Adepar celebrando o #DiaInternacionalDaMulher
1ª de cinco histórias: Enedina Marques
Enedina Marques, a Dindinha, apesar de ser paranaense de Curitiba, ainda é pouco conhecida por essas bandas. Nasceu em 1913 e viveu até os 68 anos. Enedina foi a primeira mulher a se formar em engenharia civil no sul do país. Isso em 1945, na UFPR. Venceu um preconceito triplo: além de mulher, era negra e pobre.
Foi também professora, mas se firmou mesmo trabalhando como engenheira para o governo. Dentre os seus feitos estão contribuições nas construções da usina Capivari-Cachoeira, do Colégio Estadual do Paraná e da Casa do Estudante Universitário. Diz-se por aí que ela ia à barragem com uma arma na cintura para se impor frente aos operários.
Dindinha virou rua em Curitiba, emprestou o seu nome ao Instituto Mulheres Negras, de Maringá, se transformou em livro assinado por Idelfonso Puppi, ganhou homenagem com inscrição no Memorial à Mulher Pioneira do Paraná e seu túmulo, no Cemitério Municipal de Curitiba, é mantido com apreço e reverência pelo Instituto de Engenharia do Paraná.