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Práticas inscritas no I Concurso de Práticas Defensoriais: 2 de 13

Prática 2 de 13 

Título: “Defensoria Pública na Comunidade”

Autores: Ana Carolina Lanzillotta, Renata Tsukada e Gabriela Lopes Pinto (defensoras públicas do Paraná)
Ana Luiza Chiari Braga, Bianca Cal Tavares Sitta e Flavia Yuri Yamazaki (assessoras jurídicas da DPE-PR)
Alysha Carolyna Rocha de Oliveira e Ailson Batista dos Santos Junior (psicólogos da DPE-PR)
Juscilene Galdino da Silva (assistente social da DPE-PR)

A prática “Defensoria Pública na Comunidade” ganhou a segunda colocação no Concurso. Ela foi realizada na sede de Londrina, no Paraná.

“O projeto “Defensoria Pública na Comunidade” surgiu a partir da necessidade de proporcionar acesso à justiça aos mais vulneráveis que encontram dificuldades em chegar até nossa sede para atendimento, seja por conta da distância, da dificuldade de deslocamento com filhos pequenos ou pela ausência de conhecimento sobre os serviços prestados pela Defensoria Pública”, explicou a defensora pública Renata Tsukada. 

“Os atendimentos são agendados pela equipe do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e realizados pela equipe da área de família da sede de Londrina, todas as últimas quartas-feiras do mês, em um CRAS de referência. A parceria com os CRAS possibilita acesso aos casos de maior vulnerabilidade social, uma vez que, ao descentralizar os atendimentos alcançamos os verdadeiros destinatários dos serviços prestados pela Defensoria Pública, proporcionando um olhar mais humano e sensível durante o atendimento in loco”, acrescentou a defensora. 

A psicóloga Alysha Carolyna Rocha de Oliveira também ressaltou sobre a importância da prática para a promoção de ações em locais mais próximos da população vulnerável. 

“É necessário o desenvolvimento de competências que permitem aos profissionais a defesa de direitos no âmbito coletivo, estabelecer parcerias, dar visibilidade aos problemas sociais. Tudo isso, através de apropriação dos espaços de manifestações, participação e pertencimento da sociedade civil, objetivando estabelecer uma relação mais próxima a população”, pontuou Alysha. 

Já a assistente social Juscilene Galdino da Silva contou um pouco sobre a sua área de atuação dentro do projeto. 

“O serviço social tem uma participação importante nesse projeto, uma vez que das demandas jurídicas surgem também demandas não jurídicas. Esses casos são encaminhados para o serviço social para a realização de um atendimento mais pontual. Essa articulação entre os profissionais que participam do projeto é essencial para que os sujeitos sejam atendidos em sua totalidade”, esclareceu Juscilene. 

Por fim, a assessora jurídica Bianca Cal Tavares Sitta comentou sobre os efeitos positivos da iniciativa. 

“Após a concretização desse projeto, todos saímos satisfeitos e com a sensação de que finalmente a instituição passou a atuar para o seu principal alvo, as pessoas mais carentes em termos financeiros e vulneráveis. Iremos seguir firmes com esse propósito, com a intenção de ampliar cada vez mais os atendimentos nas comunidades de Londrina”, afirmou Bianca. 

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