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Por dentro da Adepar: entrevista com o diretor Ricardo Milbrath Padoim

ricardo-padoim-07-11-2016

O entrevistado de hoje é o diretor legislativo da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Ricardo Milbrath Padoim .

Ricardo nasceu no Paraná, na cidade de Ponta Grossa, é formado na UFPR (Universidade Federal do Paraná) desde 2006 e começou a atuar como Defensor Público em 2013.

Adepar – Quais os motivos o levaram a se tornar Defensor Público?

Ricardo Milbrath Padoim – Durante o período de Faculdade, a Defensoria Pública era uma instituição desconhecida para mim, até porque, no Paraná, não havia uma Defensoria autônoma e a atuação estava bastante restrita à Curitiba. Depois de formado, e enquanto estudava para concursos, fui conhecendo e me apaixonando pela instituição que tem por missão levar cidadania e acesso à justiça para aqueles que mais tem seus direitos negados. Apesar de todas as dificuldades, típicas de uma instituição que está nascendo e busca seu espaço e sua identidade, a carreira é muito recompensadora.

Adepar- Como você resumiria o papel do Defensor Público na sociedade?

Ricardo Milbrath Padoim – É dar voz àqueles que normalmente são negligenciados. É garantir direitos e concretizar o ideal de que todo ser humano, independentemente de suas condições pessoais, goza de uma dignidade intrínseca, que deve e merece ser afirmada e defendida sempre.

Adepar – Recentemente foram criados, pela DPPR (Defensoria Pública do Paraná), os núcleos “Cidadania tudo aqui” (sobre Direitos Humanos) e “Itinerante” (sobre moradia e questões fundiárias). Qual a importância da criação de núcleos especializados dentro da DPPR?

Ricardo Milbrath Padoim – Vejo os Núcleos como uma ferramenta muito importante para ampliar o atendimento da Defensoria, padronizar e orientar a atuação dos Defensores em questões, muitas vezes, que ultrapassam o âmbito das comarcas em que atuamos. Aliás, o Núcleo de Direitos Humanos já iniciou com um desafio e tanto: o de tentar mediar o diálogo entre os estudantes que ocuparam as escolas e o governo do Estado. Nesse ponto, a atuação da Defensoria foi muito elogiada pela serenidade e pela busca constante do diálogo entre os interesses contrapostos. Acredito que a visibilidade e, principalmente, a efetividade das atuações da Defensoria vai melhorar muito com a criação dos núcleos.

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