Pesquisar

Notícias

Palestra discute temáticas da comunidade trans

A representante do TransGrupo Catuxa Bougers, a psicóloga Grazielle Tagliamento, e os Defensores Públicos Bruno Passadore, Camille Vieira da Costa e Flávia Palazzi
A representante do TransGrupo Catuxa Bougers, a psicóloga Grazielle Tagliamento, e os Defensores Públicos Bruno Passadore, Camille Vieira da Costa e Flávia Palazzi

Com o apoio da Adepar ( (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), a Edepar (Escola da Defensoria Pública do Estado do Paraná) e o Nucidh (Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Paraná) realizaram, na tarde de ontem, dia 2 de fevereiro, uma palestra em celebração ao Mês da Visibilidade Trans.

A apresentação, que reuniu membros da DPPR (Defensoria Pública do Paraná), foi ministrada pelos Defensores Públicos Camille Vieira da Costa, Bruno Passadore, pela psicóloga Grazielle Tagliamento e pela representante do TransGrupo Catuxa Bougers.

No encontro, os Defensores Públicos abordaram os princípios de Yogyakarta, que dissertam sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero. Conceitos básicos da temática trans também foram discutidos.

Palestra visibilidade trans - 02-02-2017 (2)
Outro assunto apresentado pela psicóloga foi “a despatologização das vivências trans”, que apontou a luta pela retirada da transexualidade, considerada um transtorno mental, da CID (Classificação Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Em sua fala, Grazielle mostrou que a mudança de prenome e gênero no registro civil é uma conquista que ameniza o preconceito sofrido pela população trans. Também explicou que a cirurgia transgenitalizadora é considerada, pela OMS, uma opção de tratamento para pessoas transgênero.

Aqui no Paraná o procedimento cirúrgico não é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e em outros estados é preciso no mínimo dois anos de acompanhamento psicológico para realizar a operação.

Segundo estudos, em breve, pessoas transgênero não farão mais parte desta classificação como patologia, mas passarão a integrar a CID de procedimentos, como a gravidez, por exemplo.

A palestra faz parte de uma série de atividades desenvolvidas, no mês de janeiro, com o objetivo de garantir direitos e visibilidade para a comunidade trans, alvo de preconceito e violência.Ontem, no período da manhã, foi realizado um mutirão, na DPPR, para ajuizamento de ações para mudança de prenome e gênero no registro civil.

Palestra visibilidade trans - 02-02-2017 (1)

Rolar para cima