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ADEPAR e ASSEDEPAR promovem evento para premiar Práticas Defensoriais

Participantes do I Concurso de Práticas Defensoriais

Aconteceu ontem, dia 24 de setembro, a premiação dos trabalhos inscritos no  I Concurso de Práticas Defensoriais, promovido pela ADEPAR (Associação das Defensoras Públicas e Defensores Públicos do Paraná) e pela Assedepar (Associação dos Servidores da Defensoria Pública do Estado do Paraná), com apoio da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Paraná e da EDEPAR (Escola da Defensoria Pública do Paraná).

O evento foi realizado de forma on-line, através da plataforma Zoom, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Ao todo, foram apresentadas e julgadas 13 práticas. 

“Todas as práticas inscritas no Concurso são transformadoras. Ficamos felizes em oportunizar as apresentações de trabalhos tão valiosos, desenvolvidos por defensores, servidores e com grande participação de estagiários, em diversas cidades do Paraná, que estão contribuindo com o fortalecimento da Defensoria Pública, com a democratização do acesso à justiça e cidadania. Esperamos que as práticas sirvam de inspiração e sejam amplamente replicadas”, destacou a presidenta da ADEPAR, Ana Caroline Teixeira. 

“Participar deste processo foi uma experiência bastante satisfatória, pois nos deparamos com práticas de altíssima qualidade, o que nos deixou bastante orgulhosos de poder promover um concurso tão importante para todos. Agradeço a todos participantes, à Comissão do Concurso e, em especial, à ADEPAR, pela parceria. Que venham novos concursos”, ressaltou o presidente da Assedepar, Louis Servilha. 

Práticas premiadas

O primeiro lugar ficou com a prática “Aprendizagem de musicalização em ambiente simulado para adolescentes autores de atos infracionais”, idealizada pela defensora pública do Paraná Elisabete Arruda e pelo psicólogo da Defensoria Pública do Paraná Clodoaldo Porto Filho, que atuam na sede de Londrina.  

O psicólogo da DPE-PR Clodoaldo Porto Filho apresentando a prática “Aprendizagem de musicalização em ambiente simulado para adolescentes autores de atos infracionais”

“Esse projeto, como o Clodoaldo bem demonstrou na apresentação, foi pensado para atingir vários objetivos. Quando se fala em adolescentes em conflito com a lei, automaticamente, estamos diante de jovens pobres, da periferia, com poucas oportunidades e na sua maioria negros ou pardos. E como quebrar esse ciclo vicioso de entradas e saídas nos centros socioeducativos até se atingir a maioridade? Como fornecer ferramentas a esses adolescentes para que eles possam de fato ter opção entre traficar ou não, por exemplo. Foi a partir destes e outros questionamentos que entendemos que a atuação deveria ser múltipla”, explicou Elisabete. 

Para Clodoaldo, o Concurso valorizou as ações que estão sendo realizadas por servidores e defensores na DPE-PR (Defensoria Pública do Paraná). 

“Eventos como este são muito importantes para a publicização das práticas idealizadas e executadas pelos servidores e defensores. Nós participantes nos sentimos muito valorizados com estas iniciativas. Ganhar a primeira colocação mostra que estamos no caminho certo e fazendo a diferença na vida da população em vulnerabilidade social que tanto necessita da Defensoria”, pontua Clodoaldo

Já o segundo lugar foi para a prática “Defensoria Pública na Comunidade”, desenvolvida pelas defensoras públicas Ana Carolina Lanzillotta, Renata Tsukada e Gabriela Lopes Pinto, pelas servidoras Ana Luiza Chiari Braga, Bianca Cal Tavares Sitta e Flavia Yuri Yamazaki, pela psicóloga Alysha Carolyna Rocha de Oliveira, pelo psicólogo Ailson Batista dos Santos Junior e pela assistente social Juscilene Galdino da Silva, também executado na sede de Londrina. 

A defensora pública Renata Tsukada apresentando a prática “Defensoria Pública na Comunidade”

Também foram premiadas as práticas: “Monitorando direitos: o trabalho interdisciplinar da defensoria pública na garantia dos direitos no regime semiaberto”, do defensor público Cauê Ribeiro Bouzon e do psicólogo Clodoaldo Porto Filho; “Defensores nas ruas”, dos defensores públicos Vitor Eduardo Tavares de Oliveira e Antonio Vitor Barbosa de Almeida; “Humanização do atendimento às mulheres encarceradas em Guarapuava”, da defensora pública Thatiane Barbieir Chiapetti, das assistentes sociais Adriele Andreia Inacio e Nilva Maria Rufatto Sell e das assessoras jurídicas Denise Paczkoski e Fernanda Helena dos Santos Paim. 

Participaram também do evento a diretora da ADEPAR Renata Miranda Duarte, o ouvidor-geral externo da DPE-PR, Thiago Hoshino, o representante da EDEPAR Luis Gustavo Purgato e a representante da Assedepar Larissa Mayer. 

A transmissão ao vivo do evento está disponível no canal do Youtube Adepar Comunicação, clique aqui para assistir.

Clique aqui e confira os editais do Concurso e as notas de cada prática participante!

Confira as apresentações de todas as práticas

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