Pesquisar

Defensoria Pública em Londrina arrecada medicamentos e produtos de higiene para presas

 

campanha-londrina-4
A psicóloga Kemeli Rodrigues Pivetta e a assistente social Katlin Bianco Monteiro

Com o objetivo de oferecer qualidade de vida para as mulheres presas no 3° Distrito Policial de Londrina, a Defensoria Pública na cidade está organizando uma campanha de arrecadação de medicamentos e produtos de higiene para as detentas.

A ação é fruto dos atendimentos quinzenais realizados pela assistente social Katlin Bianco Monteiro e pela psicóloga Kemeli Rodrigues Pivetta, que trabalham na área de execução penal da Defensoria Pública, e buscam conhecer a realidade dessas mulheres e entender o sofrimento causado pela carência afetiva .

“Com o atendimento identificamos que, além da questão emocional, as presas carecem de itens de necessidades básicas, indispensáveis para a condição de saúde humana. E desde então, começamos a pensar em ações que auxiliassem nessa demanda”, afirma Katlin.

Os Defensores Públicos do Paraná em Londrina Renata Tsukada, Elisabete Aparecida Silva, Francine Amorese, Gabriel Fiel Lutz, Gabriela Lopes Pinto, e todos os membros atuantes na sede estão participando da iniciativa e contribuído com a divulgação e doações.

Produtos que podem ser doados:

Medicamentos
Que não necessitem de receita médica, dentro da validade e considerados de venda livre, como analgésicos, anti-inflamatórios, antigripais, antiácidos e antialérgicos.

Produtos de higiene
Absorventes higiênicos, sabonetes e cremes dentais.

A campanha vai até o dia 5 de dezembro e todas as doações podem ser entregues na sede da Defensoria Pública em Londrina, na rua Brasil n° 1.032 – Centro.

campanha-londrina-22-11-2016

 

Convite: Defensoria Pública do Paraná vai se reunir com lideranças do Movimento Negro

encontro-dia-da-consciencia-negra-18-11-2016

O Núcleo de Cidadania da DPPR (Defensoria Pública do Paraná) está convidando as lideranças do Movimento Negro do estado para um encontro, com o objetivo de conhecer as demandas do segmento, traçar estratégias de atuação dos Defensores Públicos, ampliar e consolidar os direitos da população negra.

Para a Defensora Pública do Paraná, Camille Vieira da Costa, a questão do preconceito racial é um problema que ainda é enfrentado no Brasil, por isso é preciso fortalecer a luta dos movimentos que batalham pelo respeito a seus direitos. Camille também ressalta que a iniciativa é relevante para a aprimoração dos Defensores Públicos na hora de desenvolver ações eficazes sobre a temática.

A reunião será realizada, no dia 23 de novembro, às 16h, no auditório da Sede Central da DPPR.
Mais informações através do email: camille.costa@defensoria.pr.def.br 

Convite: Defensoria Pública do Paraná vai se reunir com lideranças do Movimento Negro Read More »

Adepar participa de assembleia geral extraordinária da Anadep

age-anadep-08-11-2016

A presidente da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Thaísa Oliveira, participou ontem, dia 8 de novembro, da assembleia geral extraordinária promovida pela Anadep (Associação Nacional dos Defensores Públicos), em Brasília.

O encontro, que acontece todos os meses, tem como objetivo reunir os representantes das associações de diversos estados com a diretoria da Anadep para debater temas de interesse dos Defensores Públicos, assuntos jurídicos e legislativos.

age-anadep-08-11-2016-1

Adepar participa de assembleia geral extraordinária da Anadep Read More »

Defensoria Pública garante medicamento de alto custo

defensor-publico-guilherme-quintas
O Defensor Público Guilherme Quintas

Medicamentos caros, regulamentados ou não pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), devem ser fornecidos pelo Estado?

Este é um tema que está em constante discussão no STF (Supremo Tribunal Federal) e que pode fazer toda a diferença na qualidade de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, que estão com algum tipo de doença e necessitam de medicação.

Há pouco mais de um mês R* procurou a Defensoria Pública do Paraná (DPPR), em Colombo, para garantir, através do Estado, um medicamento de alto custo, indispensável para o tratamento da doença denominada Artrite Psoriásica (CID M07.3), enfermidade diretamente ligada à psoríase, na qual o sistema imunológico provoca uma inflamação na pele.

R* já estava tratando a patologia com outro tipo de medicação fornecida pelo Estado, em virtude de Ação de Obrigação de Fazer ajuizada pela Defensoria Pública em Colombo. Porém, o tratamento não estava mais surtindo efeito e outro remédio foi prescrito pelo médico.

Com receita e declaração médica em mãos, R* solicitou que o município de Colombo fornecesse o medicamento Consentyx 150mg, que custa em torno de 8 mil reais uma caixa com duas doses de 150mg, e a paciente precisa, no primeiro mês de tratamento, de duas doses de 150mg por semana.

Primeiramente, o pedido foi negado com o argumento de que o remédio não faz parte do elenco da Farmácia Básica do Município. Então a família da R* procurou a Defensoria Pública, em Colombo, para buscar auxílio, já que o medicamento é de alto custo e não tem condições de custeá-lo.

Após a atuação da DPPR, o juiz acolheu os argumentos da entidade e deferiu a tutela de urgência para o fim de determinar que o Estado do Paraná providencie e forneça, de forma gratuita, no prazo máximo de 5 dias, a medicação, em quantidade suficiente para atender à prescrição médica, pelo tempo que se fizer necessário, sob pena de multa diária fixada em mil reais.

O Defensor Público Guilherme Quintas, que cuidou do processo atual, explica a atuação da Defensoria Pública nesses casos.

”A Defensoria Pública pode atuar em casos assim com fundamento na universalidade do SUS (Sistema Único de Saúde), prevista na Constituição, que não pode ser obstaculizada por eventuais oscilações orçamentárias ou trâmites burocráticos. Toda pessoa deve ter acesso ao mínimo existencial para viver com dignidade, o que demanda acesso aos direitos mais básicos, dentre os quais a saúde”.

Os Defensores Públicos Francisco Marcelo Freitas Pimentel Ramos Filho e Andreza Lima de Menezes atuaram na primeira ação. Todos da equipe da Defensoria Pública em Colombo ajudaram no caso.

 

Defensoria Pública garante medicamento de alto custo Read More »

Por dentro da Adepar: entrevista com o diretor Ricardo Milbrath Padoim

ricardo-padoim-07-11-2016

O entrevistado de hoje é o diretor legislativo da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Ricardo Milbrath Padoim .

Ricardo nasceu no Paraná, na cidade de Ponta Grossa, é formado na UFPR (Universidade Federal do Paraná) desde 2006 e começou a atuar como Defensor Público em 2013.

Adepar – Quais os motivos o levaram a se tornar Defensor Público?

Ricardo Milbrath Padoim – Durante o período de Faculdade, a Defensoria Pública era uma instituição desconhecida para mim, até porque, no Paraná, não havia uma Defensoria autônoma e a atuação estava bastante restrita à Curitiba. Depois de formado, e enquanto estudava para concursos, fui conhecendo e me apaixonando pela instituição que tem por missão levar cidadania e acesso à justiça para aqueles que mais tem seus direitos negados. Apesar de todas as dificuldades, típicas de uma instituição que está nascendo e busca seu espaço e sua identidade, a carreira é muito recompensadora.

Adepar- Como você resumiria o papel do Defensor Público na sociedade?

Ricardo Milbrath Padoim – É dar voz àqueles que normalmente são negligenciados. É garantir direitos e concretizar o ideal de que todo ser humano, independentemente de suas condições pessoais, goza de uma dignidade intrínseca, que deve e merece ser afirmada e defendida sempre.

Adepar – Recentemente foram criados, pela DPPR (Defensoria Pública do Paraná), os núcleos “Cidadania tudo aqui” (sobre Direitos Humanos) e “Itinerante” (sobre moradia e questões fundiárias). Qual a importância da criação de núcleos especializados dentro da DPPR?

Ricardo Milbrath Padoim – Vejo os Núcleos como uma ferramenta muito importante para ampliar o atendimento da Defensoria, padronizar e orientar a atuação dos Defensores em questões, muitas vezes, que ultrapassam o âmbito das comarcas em que atuamos. Aliás, o Núcleo de Direitos Humanos já iniciou com um desafio e tanto: o de tentar mediar o diálogo entre os estudantes que ocuparam as escolas e o governo do Estado. Nesse ponto, a atuação da Defensoria foi muito elogiada pela serenidade e pela busca constante do diálogo entre os interesses contrapostos. Acredito que a visibilidade e, principalmente, a efetividade das atuações da Defensoria vai melhorar muito com a criação dos núcleos.

Por dentro da Adepar: entrevista com o diretor Ricardo Milbrath Padoim Read More »

Artigo esclarece o conceito da prerrogativa da intimação pessoal do Defensor Público

defensor-tiago-moraes
Defensor Público do Paraná Tiago Bertão de Moraes

No artigo “A prerrogativa da intimação pessoal dos membros da Defensoria Pública e o novo CPC”, publicado essa semana no site “Justificando”, o Defensor Público do Paraná, Tiago Bertão de Moraes, analisa os fundamentos legais da prerrogativa da intimação pessoal dos membros da Defensoria Pública do Estado, diante de interpretações surgidas com o novo Código de Processo Civil.

O texto destaca inicialmente que a questão está definida no art. 128, inciso I, da Lei Complementar 80/1994, segundo a qual, “são prerrogativas dos membros da Defensoria Pública do Estado, dentre outras que a lei local estabelecer, receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos”.

A prerrogativa da intimação pessoal é necessária porque o Defensor Público não tem condições, principalmente por ausência de estrutura, de acompanhar as intimações realizadas nos Diários Oficiais. Também se revela imprescindível, no controle dos prazos, já que é humanamente impossível controlá-los de forma manual, por meio de agenda, tabelas, ante ao imenso número de processos sob sua responsabilidade, afirma Tiago.

Embora o conceito parecesse consolidado, alguns tribunais inferiores julgaram que a intimação pessoal pode ser dispensada, “ nos casos em que o Defensor Público estivesse presente em audiência, no momento da manifestação do Juiz”.

Conforme esse entendimento, porém, os defensores poderiam ficar à deriva, com sérios prejuízos às pessoas que precisam de defesa. “ O desrespeito à prerrogativa afeta exclusivamente a ampla defesa e o contraditório dos que não têm condições de custear um advogado particular”, avalia.

Em suma, “se a intimação pessoal está prevista em Lei Complementar, não pode o novo Código de Processo Civil, lei ordinária, revogá-la ou modificá-la. Isso representaria um retrocesso para a Defensoria Pública. A jurisprudência reconhece que, mesmo quando o Defensor Público está em audiência, ele deve ser intimado pessoalmente, posteriormente, se for o caso, para que se manifeste, inclusive quanto aos atos praticados na própria audiência, sob pena de a inovação trazida pela Lei Adjetiva Civil violar os propósitos da Lei Complementar, o que traduziria grave violação à Constituição”, conclui.

Clique aqui para acessar o artigo no site Justificando. 

Artigo esclarece o conceito da prerrogativa da intimação pessoal do Defensor Público Read More »

Júri simulado promovido por Defensor Público do Paraná em Paranaguá aprofunda o conhecimento dos alunos da ISULPAR sobre a Defensoria Pública

juri-simulado-em-paranagua-15-10-2016-3

No último sábado, dia 15 de outubro, os estudantes do 5º ano do curso de Direito do ISULPAR (Instituto Superior do Litoral do Paraná) tiveram a oportunidade de vivenciar as situações que acontecem em um júri e conhecer o trabalho desenvolvido pela Defensoria Pública na área criminal. O Defensor Público do Paraná, em Paranaguá, Wisley dos Santos, promoveu um simulado com a participação dos alunos.

A representação foi feita com a orientação da juíza Pamela Dalle Grave, acompanhando o estudante no papel de juiz; do delegado Nilson Diniz, na parte de acusação; e do Defensor Público do Paraná Wisley dos Santos que guiou a defesa do caso feita pela Defensoria Pública.

juri-simulado-em-paranagua-15-10-2016-1
Para a experiência dos estudantes ser ainda mais próxima da realidade um processo original foi utilizado. O exercício durou dois meses e, ao longo desse período, o Defensor Público do Paraná, em Paranaguá, Daniel Pereira, ministrou uma palestra explicando o papel da Defensoria Pública no tribunal do júri.

“Práticas como essa são importantes para apresentar o trabalho da entidade no tribunal do júri e na área criminal. Promover uma atividade em que a defesa não é feita por advogados e sim pela Defensoria Pública fortalece ainda mais o conhecimento dos estudantes sobre a instituição”, afirmou Wisley.

juri-simulado-em-paranagua-15-10-2016
O Defensor Público Wisley dos Santos com os alunos da ISULPAR

Júri simulado promovido por Defensor Público do Paraná em Paranaguá aprofunda o conhecimento dos alunos da ISULPAR sobre a Defensoria Pública Read More »

Rolar para cima