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Nomeados 15 novos Defensores e Defensoras no Paraná

Na última sexta-feira, dia 23 de novembro, o Defensor Público-Geral, Eduardo Abraão, assinou a nomeação de 15 aprovados no III Concurso para Defensor Público do Paraná. Eles vão ingressar na instituição a partir de 2019.

Atualmente, 90 Defensores estão atuando em todo o Paraná. Segundo dados apresentados pela Defensoria Pública do Estado, a instituição precisa de mais de 800 Defensores Públicos. Além disso, a Defensoria está presente em apenas 17 comarcas, sendo que existem ao todo 161 divisões.

“A nomeação de 15 Defensores e Defensoras é um passo importante para o desenvolvimento do trabalho da Defensoria aqui no Paraná. Tenho certeza que o Estado e, principalmente, a população vulnerável será beneficiada com a chegada dos novos colegas”, ressaltou a presidente da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Lívia Brodbeck.

“A nomeação regulariza o déficit gerado pela evasão dos últimos anos. Com a chegada desta nova turma, é possível impulsionar a expansão da instituição, melhorando significativamente o atendimento à população em locais no interior do Estado, que estavam defasados”, complementou o Defensor Público-Geral, Eduardo Abraão.

De acordo com a comissão dos aprovados, ainda faltam 41 nomeações. O III concurso foi homologado em dezembro de 2017 com prazo de validade de um ano e pode ser estendido por mais 12 meses.

A cerimônia de posse dos nomeados está prevista para o dia 10 de dezembro.

Expectativa

“Trabalhar na Defensoria Pública do Paraná é um sonho que será realizado. Como a instituição ainda é recente no Estado, o sentimento é de ter a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento da Defensoria e, consequentemente, beneficiar a  população hipossuficiente. A expectativa é a melhor possível, estou animado e muito motivado”, João Victor Rozatti Longhi, nomeado Defensor Público do Paraná.

“Estou contando os dias para chegar essa tão esperada e celebrada posse. Foi muito esforço e fé para chegar até aqui. Espero, então, dar sempre o meu melhor para os assistidos da Defensoria Pública do Paraná e ser, realmente, um agente de transformação social, fazendo crescer o reconhecimento da importância da instituição”, Mariela Reis Bueno, nomeada Defensora Pública do Paraná.

“Meu sonho sempre foi ser Defensora Pública! Desde que me formei, dediquei meus estudos à concretização deste sonho! Trabalhar conforme os valores que acredito, dando vozes àqueles que não têm, acesso a direitos fundamentais em prol dos vulneráveis é muito gratificante. Então, estou muito ansiosa para tomar posse e poder a fazer a diferença”, Caroline Teixeira de Menezes, nomeada Defensora Pública do Paraná.

Em breve, divulgaremos no site da Adepar a lista com os 15 nomes que irão assumir o cargo de Defensor Público do Paraná.  

NUDIJ coordena habeas corpus para beneficiar adolescentes

Os Defensores Públicos do Paraná Ana Caroline Teixeira e Marcelo Diniz, que é coordenador do NUDIJ (Núcleo Especializado da Infância e Juventude), conseguiram, no dia 22 de novembro, através de um habeas corpus coletivo, uma determinação que beneficia adolescentes que cumprem medidas socioeducativas de internação.

A decisão, que foi a primeira concessão de habeas corpus coletivo no Tribunal de Justiça do Paraná, determina que os adolescentes que estão condenados a medidas em meio fechado, aguardando vagas em locais provisórios, possam cumprir a determinação em regime aberto.

“Se os atos forem cometidos sem violência ou grave ameaça, a medida é substituída, instantaneamente, do meio fechado para o aberto, caso não existam vagas para o cumprimento da medida no meio fechado. Já se a ação apresentar violência ou grave ameaça, o adolescente terá a medida substituída se a vaga não for disponibilizada em 30 dias após a sentença”, explicou o Defensor Marcelo.

A Defensora Ana Carolina esclareceu a relevância da ação coletiva para que os direitos dos adolescentes não sejam violados.

“A importância do habeas corpus ser coletivo é dar tratamento isonômico aos adolescentes que estão na mesma situação. A decisão serve também como paradigma para os casos semelhantes futuros, o que possui um caráter preventivo muito relevante, pois pode evitar a ocorrência da mesma ilegalidade”, ressaltou a Defensora.

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Contribua com o Natal da população em situação de rua de Curitiba

O projeto Defensores nas Ruas, idealizado pelos Defensores Públicos Vitor Eduardo Tavares e Antônio Barbosa de Almeida, está arrecadando fundos para a compra de kits de higiene para a população em situação de rua de Curitiba, vinculada à Diocese Anglicana do Paraná.

A ideia é montar em torno de 130 kits com itens como escova de dente, pasta, sabonete e absorvente.

A entrega vai acontecer no dia 13 de dezembro junto com uma confraternização de natal realizada na sede da Diocese. Todas as pessoas estão convidadas a participarem do evento de distribuição dos materiais de higiene.

As doações podem ser feitas através de depósito bancário. Os valores são R$ 25 ou R$ 50. Os dados da conta são: Banco do Brasil / Agência: 8611-8 / Conta Corrente: 6174-3 / CPF: 010.155.341-20 / Nome: Vitor Eduardo Tavares.

Projeto Defensores nas Ruas

O projeto Defensores nas Ruas tem como objetivo levar assistência jurídica gratuita da Defensoria Pública do Paraná para pessoas que estão em situação de rua.

“A população em situação de rua representa uma parcela da população em extrema situação de vulnerabilidade. Isso porque o morador de rua encontra inúmeras dificuldades e limitações, tanto no que se refere às condições materiais, quanto no que se refere a invisibilidade como cidadãos de direitos”, explicou o Defensor Público Vitor Eduardo.

Os atendimentos ocorrem na Igreja Anglicana, Av. Sete de Setembro, 3.927 – Centro, toda primeira quinta-feira do mês. As principais demandas são a solicitação da segunda via da certidão de nascimento, carteira de trabalho e certificado de reservista.

Além dos Defensores envolvidos no projeto, Vitor Eduardo e Antônio, a iniciativa conta com a participação voluntária da advogada Verônica de Lima.

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Confraternização Adepar 2018

Mais um ano passou voando, né?! Para celebrar os desafios e as conquistas de 2018, a Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná) convida os seus associados para o tradicional jantar de confraternização de fim de ano.

O evento será no dia 30 de novembro, no Caffe Milano, em Curitiba, às 19h30. Além do jantar, um DJ irá animar ainda mais a festa. Como é de costume também, os convidados receberão um brinde especial da Adepar. Confirme já a sua presença e do seu acompanhante através do e-mail livia.brodbeck@defensoria.pr.def.br.

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Defensoria contesta medida que obriga grávidas e crianças a passarem pelo raio x

Penitenciária Central do Estado do Paraná, em Piraquara. Foto: Divulgação/SESP

A Defensoria Pública do Paraná, através do Defensor Público Henrique Cardoso, impetrou um mandado de segurança coletivo, na Vara da Corregedoria dos Presídios de Curitiba, no início de novembro, para contestar a medida do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) que determina que grávidas e crianças devem passar pelo body scan (raio-x) nas visitas aos presídios.

A nova decisão entrou em vigor em todas as unidades que contam com o sistema de segurança.

O mandado apresentado pela Defensoria tem documentos que abordam os problemas da exposição à radiação de grávidas e crianças, como por exemplo, uma norma da Cnem (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e um artigo científico dos pesquisadores Giuseppe D’Ippolito e Regina Bitelli Medeiros, que abordam os problemas da exposição a radiação de grávidas e crianças.

“A preocupação maior é se a exposição de crianças e grávidas ao raio x pode ou não ser prejudicial. Por isso, com base no princípio da precaução, a Defensoria ingressou com o mandado para evitar que o contato com o raio x ocorra até se ter certeza que essas pessoas não passarão por nenhum risco”, afirmou o Defensor Público Henrique.

A Justiça determinou o prazo de 10 dias para que o Depen apresente mais informações sobre o sistema de segurança. A DPPR aguarda do órgão um laudo técnico com as normativas que regulam a exposição de gestante e crianças comprovando que não existem riscos para essas pessoas ao se submeterem ao sistema.

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