Adepar se reúne com Associação dos Procuradores do Estado do Paraná
A presidente da Adepar (Associação dos Defensores Públicos do Paraná), Lívia Brodbeck, esteve em reunião hoje, dia 5 de abril, com o presidente da APEP (Associação dos Procuradores do Estado do Paraná), Eroulths Cortiano Junior, com a finalidade de estreitar laços entre as associações e planejar futuras ações de fortalecimento das classes.
Na última segunda, dia 26 de março, o coordenador do NUPED (Núcleo de Política Criminal e Execução Penal), André Giamberardino, esteve no Tribunal de Justiça do Paraná para a reunião da Comissão de Justiça Restaurativa.
André apresentou um projeto piloto que tem como objetivo prestar orientação jurídica para as vítimas de crimes e, quando necessário, encaminhá-las para a construção de práticas restaurativas.
“A relevância está no ponto de partida vir da própria vítima, algo que foge à regra do processo penal tradicional. As práticas restaurativas estimulam formas simbólicas de reparação do dano causado e a racionalização de sentimentos de vingança”, explica o coordenador.
Participaram da reunião a procuradora de Justiça Samia Gallotti Bonavides, o desembargador presidente da Comissão, Roberto Bacellar, a promotora Vanessa Harmuch Perez e a advogada Mayta Lobo.
Com o objetivo de discutir a democracia no Brasil, o curso de pós-graduação em Direito Constitucional e Democracia da UP (Universidade Positivo) promoveu, no dia 21 de março, o evento “Democracia fraturada: violência, intervenção e execuções no país”.
O encontro reuniu a Defensora Pública do Paraná Camille Vieira e os professores da Escola de Direito da UP Anderson Marcos dos Santos, Andréa Alves de Sá, Clara Roman Borges, Eduardo Faria Silva e Lawrence Estivalet de Mello para falarem sobre temas variados, como a intervenção federal no Rio de Janeiro e a execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
“A ideia do evento foi dialogar sobre diversos temas pensando no que podemos fazer, quais são as perspectivas e também entender o que a Marielle e suas pautas feministas e anti-racistas representam para o Brasil”, comentou Camille.
“Na minha fala, abordei questões sob a perspectiva dos direitos humanos, com um olhar para a questão feminista, sem esquecer da interseccionalidade de raça e classe social”, complementou a Defensora.